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Fecomércio tem expectativa de abrir lojas ainda esta semana no ES

Fecomércio tem expectativa de abrir lojas ainda esta semana no ES

Segundo o diretor da entidade, José Carlos Bergamin, com a colaboração por parte da sociedade e com uma melhora nos números de avanço da doença, a entidade tem a expectativa de que uma decisão favorável possa ser avaliada

Publicado em 4 de maio de 2020 às 08:58

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Vitória - ES - Coronavírus - Comércio fechado na avenida Jerônimo Monteiro, Centro.
Comércio fechado na avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória. (Vitor Jubini)

Após o governo do Estado manter o comércio fechado até o próximo domingo (10) nos municípios com risco alto de contaminação pelo novo coronavírus - Alfredo Chaves, Cariacica, Fundão, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória -, a Federação do Comércio ainda tem a expectativa de uma mudança de atitude ainda durante esta semana. A declaração foi dada pelo diretor da Fecomércio, José Carlos Bergamin, em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, na manhã desta segunda-feira (4).

Segundo o diretor, com a colaboração por parte da sociedade e com uma melhora nos números de avanço da doença, a entidade tem a expectativa de que uma decisão favorável possa ser avaliada ainda durante esta semana.

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Nós temos que nos acertar com o governo, entrar em acordo e encontrar um novo modelo para a gente começar a operar. Porque já vamos para 60 dias fechados, não temos uma boa solução até então e sem uma boa previsão, embora o governo sinalize que na semana que vem isso poderá ser possível. Quem sabe ele consiga abrir esse comércio a partir de quarta-feira (6). Os números melhorando, com a nossa colaboração, isso poderá ser possível, vamos trabalhar para isso

José Carlos Bergamin
Diretor da Fecomércio
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Fecomércio tem expectativa de abrir lojas ainda esta semana no ES

Bergamin afirma que a entidade vinha em grande expectativa para abertura nesta semana, visto a proximidade do Dia das Mães, período em que se registra um aumento no volume de vendas. Disse ainda que atendimento ainda ficará muito limitado, mesmo com o agendamento, e que o setor segue em busca de alternativas para retomar o funcionamento das lojas.

“É a semana das mães, uma semana emblemática e muito importante para o varejo do Espírito Santo. Nós continuaremos semifechados, porque o atendimento ficou ainda muito limitado com agendamento, e nós sabemos que para grande parte do comércio que precisa do atendimento presente, isso não significará nada ou muito pouco. Mas isso é uma realidade. Nós não podemos confrontar com aquilo que a técnica da Saúde orienta. Temos apenas que buscar possibilidades de agora em diante, porque já vimos que, há 45 dias fechados, a situação permanece. Ninguém está satisfeito, o comércio muito preocupado e insatisfeito, o governo não satisfeito pela falta de isolamento, e a sociedade sendo, de certa forma, rebelde. Então, nós temos que buscar outras alternativas, tendo em vista que o tempo está passando e a solução não aparece”, destacou.

O diretor da Fecomércio, José Carlos Bergamin, em entrevista à TV Gazeta
O diretor da Fecomércio, José Carlos Bergamin, em entrevista à TV Gazeta. (Reprodução / TV Gazeta)

INICIATIVAS PARA CONTER A "REBELDIA" DA SOCIEDADE

O diretor da entidade destacou iniciativas tomadas no interior - onde o comércio está funcionando - para conter o que chamou de “rebeldia” da sociedade para respeitar as regras determinadas pelas autoridades. Segundo Bergamin, uma atuação mais concentrada em pólos comerciais poderia agilizar o retorno do funcionamento das lojas.

“Nós estivemos em todas as grandes cidades do interior do Estado e percebemos que as prefeituras ali fizeram um grande trabalho de orientação nos centros comerciais. Distribuindo máscaras, orientando a população que estava sem máscara, observando o comportamento do comércio. Então, o que percebemos é que aqui há uma grande rebeldia pelo desespero para voltar o comércio a abrir e lá, no entanto, essa rebeldia foi substituída por colaboração. Nos parece que isso poderia ser uma possibilidade aqui. Talvez é importante envolver mais as prefeituras, os prefeitos. Porque, se nós olharmos mais amiúde, nós podemos perceber que a Serra é muito grande, mas a concentração do comércio se restringe a Avenida Central; em Campo Grande, Cariacica, na Avenida Expedito Garcia; em Vila Velha, a Glória. Então, observem que se as prefeituras concentraram seus trabalhos em pontos mais importantes do comércio, nós conseguiremos pacificar e, com a colaboração, fazer um bom trabalho e assim conciliar com todos”, explicou.

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