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Subsecretário do ES responde dúvidas sobre vacina contra a Covid

Subsecretário do ES responde dúvidas sobre vacina contra a Covid

O subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, esclareceu, em entrevista à TV Gazeta, dúvidas sobre como deve ser a imunização contra o coronavírus no Espírito Santo

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 11:22

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Subsecretário de Vigilância em Saúde do ES, Luiz Carlos Reblin, em entrevista à TV Gazeta
Subsecretário de Vigilância em Saúde do ES, Luiz Carlos Reblin, em entrevista à TV Gazeta. (Reprodução / TV Gazeta)

Com o avanço das discussões sobre a vacina contra a Covid-19, o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, esclareceu, em entrevista à TV Gazeta, dúvidas sobre como deve ser a imunização no Espírito Santo.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou que o governo capixaba está em negociações para aquisição da vacina contra o novo coronavírus com as fabricantes Pfizer e Moderna, entre outros laboratórios. Entretanto, ele frisou que o Estado aguarda que o governo federal se mobilize e anuncie um amplo plano nacional de imunização para salvar vidas e recuperar a economia.

Segundo Reblin, o Estado já está preparado para começar a imunizar a população assim que a vacina estiver disponível. "Nós nos preparamos com os municípios para fazer essa organização da vacinação. Também adquirimos os insumos necessários. Para a vacina, precisamos da seringa. Compramos as seringas, as agulhas em quantidade suficiente para o próximo ano para fazer a vacinação quando a vacina chegar", relatou o subsecretário. Confira a entrevista:

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    O Estado do Espírito Santo se preparou para essa pandemia em todas as áreas: na questão do leito, do exame e agora na vacinação. Nós elaboramos um plano estadual de vacina. Precisa desse plano para dizer como o município se organiza, como ele agenda, se vai abrir algum ponto de vacinação a mais, se ele está precisando contratar mais pessoas para sala de vacina. O Espírito Santo tem mais de 500 salas de vacina. Nós nos preparamos com os municípios para fazer essa organização da vacinação. Também adquirimos os insumos necessários. Para a vacina, precisamos da seringa. Compramos as seringas, as agulhas em quantidade suficiente para o próximo ano para fazer a vacinação quando a vacina chegar.

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    Nós nos preparamos considerando a população do Estado do Espírito Santo, mas precisamos compreender que o mundo não tem vacina suficiente para uma vacinação geral, coletiva, de todas as pessoas. O Ministério da Saúde está anunciando que deveremos ter, como é na gripe, grupos que vão receber a vacina primeiro porque são aquelas pessoas com mais risco de adoecer de forma grave e mais risco de ir a óbito. Vamos vacinar primeiro, seguindo orientação do Ministério da Saúde, as pessoas do grupo prioritário.

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    O Ministério anunciou que, a partir de março, a vacina está disponível. É claro que o mundo está acelerando a vacinação. Já temos países iniciando a vacinação de pessoas. E temos uma expectativa positiva de que isso possa ajudar os órgãos de liberação no Brasil a trazer mais agilidade para vacinação. Resolvida essa parte, nós estamos preparados assim que a vacina chegar.

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    Tem uma questão importante que são os profissionais de saúde. O profissional de saúde sempre está no grupo prioritário. Porque primeiro ele precisa estar bem para cuidar das pessoas. Vimos o quanto foi difícil manter as pessoas atendendo a população porque elas também adoecem e podem ser potenciais transmissores já que o risco é grande. Esse profissional, assim como outras pessoas, é definido como prioritário porque protege outras pessoas e evita a circulação do vírus.

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    A vacina que temos disponível hoje é essa: usar máscara, ficar distante e lavar as mãos. Até a vacina venha, precisamos continuar com essas práticas. Mesmo depois da vacina, ainda precisaremos de um tempo para imunizar a população e verificar a resposta dessa vacina no controle da doença.

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    O mundo está coordenando, através da OMS, uma compra em conjunto para toda a população mundial. Nesse primeiro momento, as informações que temos dão conta de que não haverá a comercialização dessa vacina. Ela não será vendida a serviços privados. Isso poderia causar uma distorção importante porque temos uma pequena produção diante da necessidade mundial e grupos que não são prioritários poderiam adquirir a vacina, reduzindo a vacina para quem de fato precisa.

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    A vacina tem dois objetivos: proteger e, se adoecer, adoecer na forma leve. Parte dos que adoecem não transmitem, mas quem adoece de forma leve pode transmitir. A vacina protege mais de 90% dos que tomam a vacina, e os outros 10% podem adoecer de forma leve e, nessa condição, podem transmitir a doença.

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    Essa é uma definição que ainda estamos aguardando. Estamos diante de um momento que já tem nove meses que as primeiras pessoas se infectaram. Estamos aguardando para ver se essa imunidade vai permanecer. Se permanecer ela continua protegida. Se não permanece, é uma pessoa que precisa tomar a vacina

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