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“Não adianta enxugar gelo, aumentando leitos”, diz prefeito de Cachoeiro

“Não adianta enxugar gelo, aumentando leitos”, diz prefeito de Cachoeiro

Para prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho, população precisa mudar comportamento e respeitar o isolamento social

Publicado em 8 de junho de 2020 às 17:12

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Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho
Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho. (Reprodução/ Redes sociais)

Com 590 casos confirmados do novo coronavírus e 19 mortes da doença, o Governo do Estado classificou Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, com risco alto de contágio da doença. Na avaliação do prefeito Victor Coelho, aumentar o número de leitos nos hospitais, não será a solução do problema enquanto a população não mudar o comportamento.

“Precisamos deixar claro que não se combate o coronavírus aumentando leitos de UTI, a gente combate fazendo nossa higiene pessoal e nosso isolamento social. Não adianta enxugar gelo, aumentando o número de leitos, se falando em hospitais de campanha, de colocar respiradores. Nós temos que evitar que o paciente vá pra a UTI”, disse Coelho, em entrevista à TV Gazeta Sul nesta segunda.

Nesta segunda-feira (08), novas medidas começaram a valer, como a abertura de estabelecimentos por setores, alternando dias pares e ímpares do calendário. Cachoeiro é uma das 36 cidades do Estado definidas como risco alto, segundo a Matriz de Risco divulgada pelo Estado no último sábado (06). Dois indicadores, usados nesta classificação, são o isolamento social e a taxa de ocupação de leitos na região.

“Temos dois indicadores que Cachoeiro está muito mal, isso fez com que nossa cidade mudasse de risco moderado para alto. Um deles é a taxa de ocupação das UTI’s, que a Santa Casa está com mais de 90%. E, a mais preocupante, que é a taxa de isolamento social, Cachoeiro é a terceira pior cidade do Estado, com média de 43%. Apesar de todos os alertas, parte da população ainda se recusa a entender a gravidade do problema”, analisou o prefeito.

Para Victor Coelho, a população precisa fazer sua parte para que o sistema público de saúde não entre em colapso. “Só saia se for necessário. Dessa forma, o contágio será menor e o sistema de saúde terá um respiro melhor, para quando as pessoas precisarem de vaga”, afirmou.

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