> >
Com escolas fechadas, mais de 500 merendeiras são demitidas no ES

Com escolas fechadas, mais de 500 merendeiras são demitidas no ES

Elas eram funcionárias de uma empresa que presta serviços para o governo do Estado. Escolas estão sem funcionar no Espírito Santo devido à pandemia do novo coronavírus

Publicado em 30 de abril de 2020 às 13:24

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Maria Erli é uma das merendeiras que foram demitidas no ES
Maria Erli é uma das merendeiras que foram demitidas no ES. (Reprodução/ TV Gazeta)

Mais de 500 merendeiras que trabalhavam em escolas da rede pública estadual do Espírito Santo foram demitidas. Elas eram funcionárias de uma empresa que presta serviços para o governo do Estado.

Com escolas fechadas, mais de 500 merendeiras são demitidas no ES

As trabalhadoras estão preocupadas e não sabem se serão empregadas novamente depois da pandemia do novo coronavírus. Para muitas, esse emprego era a única fonte de renda da família.

A Maria Erli está entre as centenas de merendeiras que foram desligadas das escolas, que estão fechadas há mais de um mês. "Trabalhava há sete anos nessa escola onde estava. É muito triste sair assim. Falaram que é por causa do vírus, que não sabe quando a aula vai voltar", contou, em entrevista ao ES1, da TV Gazeta.

O marido dela é pedreiro e não tem renda fixa. Era o salário de Maria Erli que dava mais segurança para pagar as contas. "Tem merendeira que não tem nenhuma renda, só essa".

OUTRO LADO

A empresa não se manifestou. Já o subsecretário estadual de Suporte à Educação, Aurélio Meneguelli, afirmou que o contrato da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) com essa terceirizada não foi rescindido.

"Os contratos estão todos vigentes. Ocorre que o pagamento desse contrato é mediante ao serviço da refeição. Como não tem refeição sendo servida, os pagamentos estão zerados. Nesse caso, a empresa avaliou que fazer o desligamento era até melhor para as merendeiras porque elas estão com contrato há seis anos. Então, vão receber todo o FGTS e outros direitos. Com a retomada das aulas, essas merendeiras serão contratadas", pontuou. Com informações de Carol Monteiro, da TV Gazeta

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais