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Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 15:39
Familiares de Vivian Lima de Almeida, morta os 29 anos, em julho de 2020, pelo ex-marido Thiago Cruz de Oliveira no bairro Araçás, em Vila Velha, realizaram um protesto nesta quarta-feira (2), em frente ao fórum do município, onde acontece o a audiência de instrução do acusado. A manifestação é pacífica e eles pedem que o acusado seja julgado por um júri popular.>
A audiência que acontece nesta quarta-feira é justamente para decidir se Thiago vai ou não a júri popular. Os manifestantes levaram cruzes com o nome da vítima e carregavam camisas pedindo Justiça pelo assassinato de Vivian. A irmã da jovem, Gláucia Lima, conversou com a reportagem da TV Gazeta.>
"Ele tem que ficar preso. Diante do que ele fez, ele não pode ficar solto. Nos surpreendeu, porque ele se fazia de cínico. É um protesto pacífico, para mostrar que queremos que ele vá a júri popular. Queremos justiça”, afirmou.>
Cunhado de Vivian, Fábio também reforçou o pedido de Justiça pela morte da cunhada. Ele afirmou que o principal medo da família é que Thiago seja inocentado no caso.>
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“É por isso que estamos aqui hoje. Queremos que seja feita justiça limpa e verdadeira. Ele não pode ser solto. Nosso medo hoje é que, após o julgamento, ele saia pela porta da frente”, disse.>
A reportagem da TV Gazeta tentou conversar com familiares de Thiago, que também estiveram no Fórum de Vila Velha, mas eles não quiseram gravar entrevista.>
Vívian Lima de Almeida, de 29 anos, foi encontrada morta dentro de sua própria casa na rua Mônaco, no bairro Araçás, em Vila Velha, em 28 de julho de 2020. O corpo apresentava sinais de violência, segundo a Polícia Militar, e a perícia foi acionada. De acordo com informações da PM, o cunhado encontrou o corpo da vítima e relatou que ela teria se mudado para a residência há dois dias.>
A Polícia Militar informou ainda que desde o dia 27 a família não conseguia fazer contato com ela. A PM foi acionada por volta das 16h do dia do crime, quando o cunhado encontrou a vítima na casa. A polícia ainda afirmou que havia sinais de violência no corpo da mulher e que nenhum suspeito foi detido até o momento.>
Na ocasião, o repórter Fábio Linhares, da TV Gazeta, conversou com a irmã da vítima. Ela contou que na segunda-feira Vívian teria que buscar o filho de oito anos na casa do pai, mas ela não apareceu. Além disso, ela teria parado de responder mensagens e de atender ligações.>
A irmã alegou que Vívian era muito atenciosa e preocupada com a família, o que ligou o alerta dos parentes, que foram procurá-la na casa e encontraram o corpo da vítima. A família afirmou que Vívian não estava recebendo ameaças nem tinha nenhuma inimizade.>
Inicialmente, os familiares de Vívian descartaram que Thiago tivesse sido capaz de tirar a vida da ex-mulher. Mas as investigações e as provas coletadas, contudo, levaram à prisão dele em agosto. Imagens de câmeras do bairro onde aconteceu o crime mostram que a última pessoa a entrar na casa Vivian foi Thiago, na segunda-feira (27), um dia antes dela ter sido encontrada morta. Lá, ele permaneceu por 1h30. À polícia, ele admitiu que esteve na casa da ex-mulher, mas negou a autoria do crime.>
Em 24 de setembro de 2020, a Justiça decretou a prisão preventiva de Thiago. Na nova decisão, o magistrado decidiu acolher o requerimento do Ministério Público Estadual. "Diante dos elementos expostos e tudo mais que dos autos consta e ancorado nos requisitos do art. 312 do CPP (conveniência a instrução criminal), acolho o requerimento do Ministério Público Estadual e decreto a prisão preventiva do investigado Thiago Cruz Oliveira", determinou.>
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