Publicado em 12 de maio de 2020 às 18:16
Segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, durante a Semana Epidemiológica 1 a 16 (29/12/2019 a 11/04/2020), o Brasil registrou 2.805 casos confirmados de sarampo e três óbitos. A cobertura vacinal no país tem registrado baixa e os casos avançaram em 19 estados brasileiros.>
Embora no Espírito Santo não haja casos confirmados desde agosto de 2019, os três estados que fazem divisa com o Estado somam 669 casos e um óbito. O Rio de Janeiro possui 659 casos e um óbito, Minas Gerais registrou sete casos e a Bahia contabilizou três casos.>
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, da Secretaria da Saúde, Danielle Grillo, a realização da vacinação e a adesão do público são essenciais. Assim, garantimos a devida proteção da população contra o sarampo e possibilitamos a interrupção da circulação do vírus no país, destacou. >
A coordenadora lembra que, apesar da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), os serviços de vacinação estão mantidos. O atraso das vacinações de rotina, principalmente das crianças, traz o risco de surtos de doenças. Lembramos que tanto para a vacinação de rotina quanto para outras estratégias que visem a interromper a cadeia de transmissão do sarampo, são adotadas medidas de proteção, buscando realizar a vacinação de forma segura e ao mesmo tempo minimizar o risco de disseminação da Covid-19, pontuou. >
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Além disso, Danielle Grillo faz o alerta para que pessoas com sintomas respiratórios ou febre não compareçam para a vacinação, enquanto houver sintomatologia, devendo ser vacinados após a resolução do quadro.>
De janeiro deste ano até o último dia 02 de maio, o Espírito Santo teve 22 notificações de casos suspeitos da doença. Desses, 21 foram descartados e um segue em investigação. >
Segundo dados preliminares do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, a cobertura vacinal das crianças no ano de 2020 está abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. Na primeira dose da vacina tríplice viral, a cobertura está em 70,62% e, em 61%, na segunda dose da vacina.>
O sarampo é uma doença viral de elevada contagiosidade, cuja transmissão ocorre por meio de secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar e falar. Casos graves podem levar ao óbito. >
Os principais sintomas são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal, além de mal-estar intenso. Após esses sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.>
Deve ser aplicada uma dose de vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose de vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Além disso, continua sendo administrada a dose zero da tríplice viral em crianças de 6 a 11 meses de vida, devido ao risco epidemiológico do sarampo. >
Os indivíduos de 1 a 19 anos devem ter duas doses de vacina com o componente sarampo e rubéola. Para aqueles de 20 a 49 anos deve ser dada uma dose extra da vacina com o componente sarampo e rubéola, caso não tenham cartão de vacinação ou a última dose comprovada seja anterior a 23 de março de 2020. E aqueles de 50 a 59 anos de idade devem ter, pelo menos, uma dose da vacina contendo o componente sarampo.>
Os trabalhadores da saúde devem receber duas doses da vacina tríplice viral, independentemente da idade.>
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