Publicado em 29 de junho de 2021 às 09:00
O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul entrou com uma ação pública contra o apresentador Sikêra Jr e a emissora Rede TV após o jornalista ter feito comentários preconceituosos contra o público LGBT+ durante o programa policial Alerta Nacional. O órgão ainda pede que as partes paguem uma indenização de R$ 10 milhões por Sikêra ter chegado a chamar a comunidade de "raça desgraçada". >
Segundo a petição, Sikêra Jr é acusado por "carregar uma constante ameaça nas próprias falas", que contêm também "teor discriminatório e de preconceito". >
O discurso do apresentador que feriu a comunidade LGBT+ dava conta de comentário sobre uma propaganda de uma rede de fast food, que mostrava crianças de diferentes idades entrevistadas que explicam que é normal ter dois pais ou duas mães. >
"Vocês são nojentos. A gente está calado, engolindo essa raça desgraçada, mas vai chegar um momento que vamos ter que fazer um barulho maior. Deixa a criança crescer, brincar, descobrir por ela mesma. O comercial é podre, nojento", disse o apresentador, na ocasião. >
>
"A criançada está sendo usada. Um povo lacrador que não convence mais os adultos e agora vão usar as crianças. É uma lição de comunismo: vamos atacar a base, a base familiar, é isso que eles querem. Nós não vamos deixar", continuou o comunicador. >
Na ação, o MPF pede que a indenização milionária deva ser destinada à estruturação de centros de cidadania LGBT+. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta