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'É preciso enfrentar o racismo e o fascismo', diz Giovanna Ewbank

'É preciso enfrentar o racismo e o fascismo', diz Giovanna Ewbank

Modelo e o ator Bruno Gagliasso são pais de Titi e Bless, ambos adotados no continente africano

Publicado em 2 de junho de 2020 às 11:41

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Giovanna Ewbank e os filhos Titi e Bless entraram na onda.
Giovanna Ewbank e os filhos Titi e Bless. (Reprodução Instagram)

"Você está cansada? Eu também. Exausta. Assistimos diariamente a violação da vida, do respeito, da dignidade humana". Assim começa o desabafo de Giovanna Ewbank nas redes sociais.

Publicado o texto nesta segunda-feira, dia 1º, a modelo falou sobre os casos de violência contra negros que estão ocorrendo no Brasil e no mundo. "Um pai de família é estrangulado à luz do dia. Um casal é arrancado de seu carro e preso sem motivos. Um menino é fuzilado dentro de casa e seu corpo sequestrado. Um repórter é algemado ao vivo. Em comum a cor da pele e a ação violenta do Estado. As câmeras registram o racismo nosso de cada dia", afirma.

Giovanna e o ator Bruno Gagliasso são pais de Titi, de seis anos, e de Bless, cinco, ambos adotados no continente africano. Agora, eles estão a espera do terceiro filho, um menino, que se chamará Zyon. A modelo demonstra preocupação com a escalada do racismo e a segurança dos filhos.

"A preocupação com o futuro dos filhos é inevitável e um grito de revolta fica entalado na garganta. Quando conversamos com amigos e familiares, a sensação é a mesma. Todos fartos de ver uma estrutura que tortura pessoas pobres e pretas, que silencia ideias, que persegue e intimida cidadãos. Até o dia que o copo transborda e surge uma resposta à essa violência. O povo preto toma as ruas. As torcidas baixam bandeiras e se unem pela democracia. Em todo mundo, mais e mais pessoas compreendem o momento e se juntam à luta", afirma.

Para Giovanna, as pessoas precisam sair às ruas e enfrentar o racismo e o fascismo. "Cada um com as ferramentas de que dispõe e todos unidos por uma sociedade que respeite o cidadão e a vida Somos muitos, somos diversos. O antifascismo é o que nos une. Lutar contra a opressão, contra o autoritarismo, contra o racismo, contra a política da morte é a nossa força. Acima de tudo, a vida. A revolução começou e nada será capaz de deter. Essa luta é de todos nós", conclui.

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*Agência Estado

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