Publicado em 21 de julho de 2021 às 15:16
A seleção brasileira de vôlei estreia nos Jogos de Tóquio na sexta-feira (23), contra a Tunísia. Porém, mesmo sem ainda ter entrado em quadra, o time já tem pelo menos um campeão: o ponteiro Douglas Souza, de 25 anos, que virou o queridinho das redes sociais ao mostrar, de forma muito bem-humorada, os bastidores da competição. >
Douglas viu o número de seguidores nas redes sociais disparar nos últimos dias. No momento, já passou de 1 milhão de seguidores, juntando Instagram e Twitter. E a tendência é que esse número cresça ainda mais, uma vez que os vídeos dele têm viralizado e passado a pautar conversar na internet e fora dela. >
Um dos primeiros foi o vídeo em que ele apresentava os três uniformes da seleção brasileira para a competição. Fazendo poses para a câmera, ele comenta de um jeito todo próprio: "Olha que gracinha". Outro sucesso absoluto nas redes foi um desfile numa passarela imaginária em pleno treino. >
Recentemente, ele também mostrou o quarto em que está hospedado na Vila Olímpica. Os destaques foram o chuveiro, baixo demais para os padrões de altura dos jogadores de vôlei, e a cama de papelão, em cima da qual ele sambou. >
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"Gente, vocês viram que quase quebrou a cama?", riu. "Ainda bem que não quebrou. Deu certo. Deu para sambar, deu para quicar. Não, mentira. Mas vocês entenderam, cama super aprovada." >
Douglas fez parte do time campeão olímpico em 2016, no Rio. Na ocasião, no entanto, ele era coadjuvante, uma vez que disputava posição com Lucarelli e Maurício Borges. >
Na época, o atleta revelou que tem orgulho de representar a população LGBTQIA+ na seleção e que jamais escondeu a sua orientação sexual. "Eu sou a prova viva de que um LGBT pode jogar no alto nível, como um hetero", afirmou. >
"Eu nunca me escondi para ninguém", disse. "Em todo clube com quem assinei, a diretoria sabia, os atletas sabiam. No meu dia a dia não muda absolutamente nada. Estou aqui a trabalho. Acho que vida pessoal e profissional são totalmente diferentes." >
Ele também disse que, apesar de não ter sofrido homofobia no esporte, sabe que esse é um campo em que ainda há espaço para se avançar. "Precisamos levantar bandeira em busca de igualdade", avaliou. "Estamos fazendo isso no esporte, infelizmente a gente engatinha nessa fase ainda.">
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