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Flay afirma que vai apostar na carreira internacional e aponta Anitta como inspiração

Flay afirma que vai apostar na carreira internacional e aponta Anitta como inspiração

Ex-BBB, cantora diz que aprendeu espanhol sozinha e na raça

Publicado em 5 de setembro de 2020 às 20:38

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Flay em seu primeiro single
Flay em seu primeiro single "Saudades Né Minha Filha" com Jerry Smith . (Divulgação)

Após ficar conhecida nacionalmente com a sua participação no BBB 20, a cantora Flay, 25, não pretende pensar pequeno em relação à carreira. A paraibana contou à reportagem, em entrevista por telefone, que vai colocar em prática um sonho que já tinha há muito tempo: de levar sua música para fora do país.

"É uma coisa que eu sempre quis, desde muito nova. Comecei a me apaixonar pela língua espanhola, e aí me dediquei, aprendi, e hoje é algo concreto. Eu quero muito", conta a artista que recentemente lançou o primeiro single da carreira solo, o funknejo "Saudades Né Minha Filha", com participação de Jerry Smith.

Flay afirma que decidiu participar do Big Brother Brasil justamente para mostrar seu trabalho e não com a intenção de ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão, que, segundo ela, seria lucro. "A gente sabe que é um risco, sair querida ou odiada, e talvez isso atrapalhar. Mas preferi arriscar e fui focada em abrir essas portas", diz a cantora, que completa: "Eu entraria de novo, sou muito apaixonada por BBB. Tinha prazer em jogar."

Com todos os seus planos, incluindo o de carreira internacional, Flay não esconde sua inspiração na cantora Anitta, 27. "Pretendo investir na música a nível América Latina a longo prazo. E claro que a Anitta é uma grande referência para todo mundo", afirma.

Fluente em espanhol, Flay conta que aprendeu o idioma sozinha e "na raça". "Aprendi em casa e sozinha, na raça mesmo [risos], antes mesmo de entrar no Big Brother. Eu já fazia aulas em aplicativos de internet e agora estou aperfeiçoando com professor", diz a cantora.

Além da carreira na música -a qual se dedica desde os 13 anos- a artista investe paralelamente na indústria da moda. Assim que saiu do BBB 20, Flay lançou a sua própria marca de roupa chamada Dinamarquesa. Ela explica que antes mesmo de participar do reality já flertava com o empreendedorismo.

"Assim que eu saí quis dar continuidade. A gente lançou a primeira coleção inspirada nas minhas frases do programa e deu super certo, os fãs adoraram. Continua dando muito certo, estou feliz com o resultado", diz ela, que pretende ampliar a linha.

CRÍTICAS E POLÊMICAS

Alvo de muitas críticas durante o BBB, Flay conta que tem aprendido a se blindar dos comentários negativos somente agora, após quase seis meses do fim do Big Brother. "Quando saí, procurei não ver nada, mas dei uma fraquejada, algumas coisas me fizeram muito mal. A galera é maldosa", diz ela.

"O problema é que eu não gosto de perder tempo com besteira. Se eu for parar para processar o que a galera fala, comentários xenofóbicos, é muita coisa ruim... prefiro focar nos meus trabalhos", explica a cantora.

Uma das críticas que envolveu a artista veio quando ela decidiu compartilhar o resultado da cirurgia plástica realizada em seu nariz. Segundo ela, diversos sites e internautas repercutiram uma fake news dizendo que ela tinha feito uma harmonização facial.

"Eu não fiz harmonização, fiz uma rinoplastia. Pegaram prints meus escrotos, fazendo caras e bocas, e falaram mal. Não tem o que fazer. Era uma coisa que eu descobri dentro do Big Brother e precisei operar o quanto antes para não prejudicar meu trabalho. Claro que eu aproveitei e quebrei o nariz todinho, deixei bem mais bonitinho. E agora está todo mundo fazendo, eu que abri as portas [risos]."

Muito amiga de Felipe Prior e Bianca Andrade (Boca Rosa), Flay comenta que a maioria das críticas é de mulheres. "Elas falam de sororidade, de empatia, mas, quando é com uma menina que elas não gostam, elas esquecem disso". Em sua opinião, muitas pessoas, em sua maioria mulheres, banalizaram o verdadeiro significado do feminismo para se promover na internet.

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"A sororiedade não é seletiva. O feminismo não é seletivo, é uma luta de anos, séculos, de mulheres que levantaram a bandeira em busca de direitos iguais aos homens."

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