Publicado em 30 de setembro de 2021 às 09:13
Quando o letrista e compositor Aldir Blanc morreu, em maio de 2020, aos 73 anos, vítima da covid, além da família, ele deixou órfãs figuras da sociedade brasileira que para muitos - jamais para ele - parecem ser invisíveis. Cronista de mão cheia, em suas letras Aldir rendia glórias a trabalhadores rurais, moradores do subúrbio, balconistas, passistas, quilombolas, público da antiga geral do Maracanã, seres divinais das encruzilhadas, mães de santo, camelôs, apontadores do jogo do bicho, mulheres que amam demais, torturados, entre outros. Por outro lado, denunciava torturadores, censores, sogras impertinentes e críticos mordazes.>
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