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Dalton Vigh estreia no gênero policial como um deputado em 'A Divisão'

Dalton Vigh estreia no gênero policial como um deputado em "A Divisão"

Em cartaz nos cinemas, filme é um derivado da série da Globoplay e narra a onda de sequestros, no Rio de Janeiro, nos anos 1990. Nele, o ator vive o deputado Venâncio Couto

Publicado em 24 de janeiro de 2020 às 14:42

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O ator Dalton Vigh. (Michael Willian)

Dalton Vigh é Venâncio Couto de "A Divisão", filme policial derivado da série da Globoplay e baseado em fatos, que está em cartaz nos cinemas desde quinta-feira (23). O ator, que estreia no gênero dando vida a um deputado que tem a filha sequestrada, teve "treinamento" até com delegados e autoridades que trabalharam no caso verdadeiro, que é retratado no longa do diretor Vicente Amorim.

"Nunca tinha feito nada policial antes. O processo de construção do personagem foi por meio de informações de pessoas que viveram a situação e com a preparadora de elenco", diz, em entrevista exclusiva ao Divirta-se de A GAZETA

A trama - produção original da Globoplay - gira em torno do sequestro da filha do personagem de Dalton, que na vida real foi tratado com atenção especial pela Delegacia Antissequestro da Polícia Civil do Rio de Janeiro. "O que me chamou a atenção é que estávamos retratando um episódio que aconteceu na década de 90. Hoje em dia, mudou-se o crime, a forma das facções criminosas ganharem dinheiro, mas a situação continua a mesma", critica. 

Durante o bate-papo, o ator também falou de trabalhos que está por vir, como o filme de "As Aventuras de Poliana" e "Sem Pai Nem Mãe". 

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    Não, nunca tinha feito nada policial antes. Foi a primeira experiência com esse tema e também nesse formato. Precisei de um trabalho muito marcado de continuidade de personagem, porque estávamos fazendo o que seria o primeiro filme e os quatro episódios da segunda temporada do que era a série, mas em momentos diferentes. Então, foi um exercício muito interessante também de manter essa continuidade de emoções e sentimentos. Um trabalho bastante interessante sob vários pontos de vida.

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    O processo de construção foi por meio das informações das pessoas que viveram a situação que realmente aconteceu e também o trabalho com a Maria Silvia, que era preparadora de elenco. Então, tivemos um tempo antes das filmagens para encontrar esse personagem e principalmente o que está acontecendo com esses personagens. Eu particularmente gosto muito desses trabalhos de imersão, que tem que ter preparação, que você tem que encarnar.

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    Muda o tratamento, o tom das cenas. São questões que tratamos na ficção, mas que são muito reais. Problemas e dramas muito reais, então tem um peso maior.

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    Até então era para ser lançado como filme, depois ele entraria na plataforma. Então, o trabalho em si ,não sofreu nenhum tipo de interferência. A gente fez, como te disse, os dois ao mesmo tempo. Começamos fazendo o primeiro filme, mas também aproveitando cenário para fazer as cenas dos outros episódios. Então em questões práticas, de cronograma de filmagem e tudo o mais nada mudou.

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    Já está todo mundo correndo para o streaming, já que teve um esponjão nesse plano. As séries estão com força total e estão todos investindo nesse formato.

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    Eu não estava nessa cena, não cheguei a gravar na favela. Mas já fiz trabalhos em que estive em locais diferentes. O que me chamou a atenção é que estávamos retratando um episódio que aconteceu na década de 90 e hoje em dia mudou-se o crime, a forma das facções criminosas ganharem dinheiro, mas a situação continua a mesma. A desigualdade social, eu acho que está até pior do que já era. Enfim, o noticiário aqui no Brasil, as tragédias só vão mudando de lugar, mas continuam acontecendo.

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    Tudo o que retrata a violência é uma violência. Qualquer obra que você aborde isso, que coloque para as pessoas o mundo que vivemos, nos coloca em reflexão. Queremos ser assim? Queremos alimentar esse tipo de sistema que causa tanta desigualdade? O ponto de reflexão é sempre esse.

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    O filme parece que foi adiado, porque a gente vai fazer uma continuação da história. A gente vai começar a gravar uma segunda fase da novela. Acredito eu que seja baseado no filme "Poliana Moça". Mas é muito gostoso gravar Poliana. O ambiente é um dos melhores que eu já convivi, o personagem é bastante denso, conturbado, tem um conflito interior muito forte e a gente se diverte muito. É muito bom trabalhar com crianças. A gente conseguiu criar um astral legal para a coisa. As pessoas trabalham felizes e isso faz muita diferença.

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    É uma participação. Eu faço um político, de novo (risos). Ele é um secretário de Cultura, gravamos de 2017 para 2018, e ele é o ex da namorada do personagem do Alexandre Nero. E aí esse político usa muito a web para divulgar os trabalhos. Foi bastante divertido de fazer, foram poucos dias de filmagem. Deu para brincar. Não sei sobre lançamento, até agora creio que não há definição.

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    Da TV para o cinema não muda muito. O esquema é praticamente o mesmo. A gente grava tudo picotado e fora de continuidade. O teatro a brincadeira é outra, tem uma história com começo, meio e fim para contar. O filme você também tem isso, na verdade. E isso não tem na novela, não se sabe de onde o personagem veio e muito menos para onde ele vai. Personagem que não era nada na novela no começo pode virar um grande papel no final. Novela é sempre uma caixinha de surpresas. Não sei qual que eu gosto mais. Mas eu particularmente adoro novela, por exemplo, porque há uma pressa, uma urgência que me atrai.

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