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Telemedicina dá impulso a startups voltadas para saúde

Telemedicina dá impulso a startups voltadas para saúde

A busca por atendimento médico cresceu por meios virtuais, enquanto em um primeiro momento consultórios se esvaziaram e tratamentos de muitas doenças diminuíram

Publicado em 25 de novembro de 2020 às 09:25

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Telemedicina: atendimento médico à distância
Telemedicina: atendimento médico à distância. (Divulgação)

Startups voltadas para a saúde que conseguiram se adaptar rapidamente ao aumento da demanda por cuidados e à mudança na legislação tiveram resultados surpreendentes na pandemia.

Isso porque o distanciamento social acelerou processos por alternativas tecnológicas para os cuidados com a saúde.

A busca por atendimento médico cresceu por meios virtuais, enquanto em um primeiro momento consultórios se esvaziaram e tratamentos de muitas doenças diminuíram.

Soma-se a isso o fato de que no início da pandemia o governo federal autorizou, em caráter emergencial, a telemedicina --uma demanda antiga do setor e para a qual muitas empresas já estavam se preparando.

Como resultado, apps e serviços virtuais de cuidados tiveram um boom nos últimos meses. As soluções vão além da oferta de teleconsultas e passam por prontuários eletrônicos, uso de inteligência artificial para prescrições de fármacos e gestão de consultórios.

Foi o caso, por exemplo, da Mobile Saúde, dedicada a desenvolver tecnologias para telemedicina e autoatendimento. A empresa oferece soluções digitais para cem operadoras de planos de saúde e diz ter atendido 7 milhões de pessoas durante a pandemia - a previsão é que a startup dobre de tamanho em 2020.

"Quando a pandemia aconteceu, a primeira coisa que fizemos foi intensificar serviços a que clientes poderiam ter acesso. Liberamos o uso do chat em nossa plataforma, para não sobrecarregar a central telefônica", diz o sócio-fundador Jean Schulz. "Já tínhamos um projeto também para telemedicina, que desengavetamos em três semanas."

A agilidade para se adaptar à nova realidade foi uma constante entre as empresas do setor - muitas já estavam se preparando para a chegada da telemedicina desde 2018, mas colocaram de pé seus sistemas em poucas semanas.

"De um dia para o outro tudo acelerou de uma forma nunca vista antes", diz Ian Bonde, presidente-executivo da ViBe Saúde, pioneira em saúde primária digital no Brasil.

A ViBe oferece um app gratuito com linhas de cuidado e tem mais de 500 mil usuários. O plano, diz Bonde, é chegar a 5 milhões até o fim de 2021.

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