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Onyx diz que Guedes está "perturbado" e falando "com o fígado, não com o cérebro"

Onyx diz que Guedes está "perturbado" e falando "com o fígado, não com o cérebro"

Ministro reagiu a uma fala de Guedes, que teria acusado o colega de Esplanada de não aplicar bem os recursos do Ministério do Trabalho e Previdência e de desperdiçar tempo com inaugurações

Publicado em 27 de outubro de 2021 às 17:45

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Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni
Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. (José Dias/PR)

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse que o colega está falando "com o fígado, e não com o cérebro". A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira, em Porto Alegre, durante uma entrevista coletiva antes de participar de um evento da Federação de Entidades Empresariais do RS (Febrasul).

Onyx reagiu a uma fala de Guedes, que teria acusado o colega de Esplanada de não aplicar bem os recursos do Ministério do Trabalho e Previdência e de desperdiçar tempo com inaugurações de campos de futebol e entrega de medalhas em campeonato de várzea.

A declaração do titular da Economia teria sido dada em audiência com parlamentares, segundo reportagem do jornal Folha de S Paulo.

"Acho que o ministro Paulo Guedes talvez esteja chateado com alguma coisa e esteja falando com o fígado, e não com o cérebro. O campo de futebol que eu inaugurei era um centro nacional de atletismo que o PT prometeu para as Olimpíadas, levou oito anos para ficar pronto e foi inaugurado três anos depois das Olimpíadas. É um centro de excelência para atletas brasileiros que vão disputar Pan-Americano e Olimpíadas. O ministro Paulo Guedes sabe como é que ele resolve as coisas comigo: é falando diretamente", reagiu Onyx.

O ministro ainda disse que Guedes "talvez esteja um pouco perturbado neste momento". "Mas tenho certeza que logo, logo ele retorna para o eixo. O trem volta para o trilho, e o Brasil vai para a frente", ironizou.

CPI DA COVID

Onyx também criticou o relatório final da CPI da Covid, que sugere o indiciamento dele por crimes contra a humanidade, nas modalidades de extermínio, perseguição e outros atos desumanos. Na avaliação dele, as conclusões da comissão "não passam de uma grande palhaçada".

"É uma narrativa sem nenhuma comprovação fática nem jurídica. Não tem solidez alguma. O que vemos é o Senado Federal perdendo um tempo absurdo", atacou o ministro.

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