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Medidas de combate a impacto econômico já somam 2,6% do PIB

Medidas de combate a impacto econômico já somam 2,6% do PIB

Foi o que afirmou o ministro da Economia, sobre medidas contra crise do coronavírus. Ele também elogiou o desempenho do ministro da Saúde, que tem defendido o isolamento social

Publicado em 31 de março de 2020 às 19:45

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As medidas de combate aos impactos econômicos do novo coronavírus já somam 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), disse nesta terça-feira (31), o ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro também elogiou o desempenho do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que nos últimos dias tem defendido o isolamento social – medida que protege a população do novo coronavírus, mas também tem impactos sobre a atividade econômica.

Ministro da Economia Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes. (Isac Nobrega/PR)

"Mandetta está administrando a primeira onda, de saúde, está com plano de combate bem definido", afirmou Guedes.

O ministro citou uma série de iniciativas já anunciadas, como liberação de compulsórios para dar maior poder de fogo aos bancos na oferta de crédito, antecipação de 13º de aposentados e pensionistas do INSS, inclusão de famílias no Bolsa Família e criação de auxílio emergencial a trabalhadores informais.criação de auxílio emergencial a trabalhadores informais. Ele também citou medidas para proteger o emprego de quem tem carteira assinada, que devem sair "hoje ou amanhã".

"Estamos lançando esses recursos, já somamos 2,6% do PIB nesse Orçamento de Guerra e que chamo de medidas emergenciais", disse Guedes, em referência a como os gastos "paralelos" da crise estão sendo chamados. "Já tínhamos um déficit estrutural de 2,6% e já está em 5,2% do PIB."

Segundo Guedes, Bolsonaro orientou a usar todos os recursos necessários para defender a saúde e o emprego dos brasileiros. "Instrução do presidente foi clara, não vai ficar nenhum brasileiro para trás", comentou. "Já passamos de R$ 700 bilhões no dinheiro mobilizado para receber o impacto sobre a saúde. Além das medidas creditícias, temos medidas de suplementação salarial e manutenção de renda", disse.

O ministro destacou que a decretação de calamidade pública deu espaço para o governo "esticar os recursos" e começar a gastar mais sem se preocupar tanto com a meta fiscal para o ano, que permite déficit de R$ 124,1 bilhões.

No entanto, Guedes afirmou que ainda há um "problema técnico" de liberação de fontes, e que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra que está sendo articulada com o Congresso tratará da "velocidade de liberação de fontes". Ele disse que restam apenas trâmites jurídicos e legislativos.

Guedes repetiu que o Brasil estava concentrado em reformas estruturantes quando foi atingido pelo vírus. "Assim que tivemos a confirmação da gravidade da crise, começamos a fazer primeiras medidas", afirmou.

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