Publicado em 1 de outubro de 2020 às 11:57
BRASÍLIA - O Banco Central formalizou, nesta quinta-feira (1º), a regra para cobrança de tarifas dentro do Pix (serviço de pagamentos instantâneos da autoridade monetária). Apesar de garantir gratuidade para consumidores que utilizarão a nova ferramenta, inclusive empreendedores individuais, pessoas físicas poderão ser tarifadas se receberem recursos de vendas de produtos ou de prestação de serviços.>
A norma não detalhou, no entanto, como o banco vai identificar a finalidade do dinheiro recebido. Além disso, segundo a resolução do BC, o consumidor pode ser cobrado se usar os canais presenciais ou de telefonia para realizar um Pix. As opções ainda não estarão disponíveis no lançamento do serviço, em 16 de novembro.>
No caso das empresas, os bancos poderão cobrar tarifas tanto do pagador quanto do recebedor. "Além disso, com objetivo de viabilizar o surgimento de novos modelos de negócio, poderão ser cobradas tarifas pela prestação de serviços agregados à transação de pagamento", disse a autoridade monetária em nota.>
A resolução do BC também permite que as instituições que prestem serviço de iniciação de transação de pagamento --serviço que será prestado dentro do open banking-- cobrem tarifas pelo serviço.>
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O open banking, ou sistema financeiro aberto, será uma plataforma pela qual o consumidor poderá compartilhar seus dados financeiros com outras instituições em busca de condições de crédito melhores. A nova tecnologia já foi regulamentada e começará a ser implementada em novembro, mas só ficará disponível ao consumidor em outubro do próximo ano>
Tanto no Pix quanto no serviço de iniciação de transação de pagamento, os valores das tarifas podem ser livremente definidos pelos bancos, que devem informar aos clientes os valores praticados.>
As tarifas cobradas deverão constar nos comprovantes do envio e do recebimento de recursos, nos extratos das contas de depósitos e de pagamento e nos canais de informação da instituição na internet.>
De acordo com a autoridade monetária, serão editadas regras complementares que detalharão outras questões sobre tarifas.>
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