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ES tem resultado tímido em agosto e abre 379 vagas de trabalho no mês

ES tem resultado tímido em agosto e abre 379 vagas de trabalho no mês

Mesmo com o saldo pequeno, esse foi o melhor agosto desde 2014, quando foram criadas 1,5 mil vagas a mais do que fechadas.

Publicado em 25 de setembro de 2019 às 16:56

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Fim da colheita de café contribuiu para geração de emprego tímida. (Divulgação)

O Espírito Santo terminou o mês de agosto com saldo positivo na geração de empregos formais. Ao todo 379 vagas foram criadas no último mês. Mesmo com o resultado tímido, esse foi o melhor agosto desde 2014, quando foram abertas 1,5 mil vagas a mais do que fechadas.

ES tem resultado tímido em agosto e abre 379 vagas de trabalho no mês

As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Ao todo o Estado contratou 28.488 pessoas e demitiu 28.109. O resultado foi 0,05% maior do que o de julho.

O fim da colheita do café contribuiu para que o saldo de agosto não fosse muito expressivo. A agropecuária também foi a responsável pela demissão de 2.701 pessoas no Estado, enquanto contratou apenas 1.391, ficando com um saldo de -1,310 empregos gerados. 

"No mês de agosto, a criação de vagas no Estado foi bastante lenta, resultando em apenas 379 postos de trabalho, reflexo ainda do fraco crescimento econômico", aponta o economista Rudison de Paula.

Outro setor que não teve bom desempenho foi o da indústria da transformação. Em agosto, foram contratados 4.867 trabalhadores e desligados 5.270, com isso, o resultado foi de -403 postos.

Os números do mês de agosto só não foram piores devido, principalmente, ao setor de serviços (+1.636), comércio (+304) e construção civil (+101) que tiveram resultado positivo.

Mesmo com o resultado de agosto, no acumulado do ano, o saldo do Espírito Santo continua positivo, com 15.221 empregos formais criados. Ao todo foram 246.071 pessoas admitidas com carteira assinada e 230.850 desligadas.

De janeiro a agosto de 2019, o setor de serviços foi o que mais abriu postos de trabalho (+8.835), seguido por indústria da transformação (+ 2.883), construção civil (+2.558) e agropecuária (+1.797). Já o comércio foi o que teve o pior resultado (-1.884).

No saldo acumulado dos últimos 12 meses o saldo continua positivo. Foram contratadas 19,3 mil pessoas a mais do que o número de desligamentos (329.268).

NO BRASIL

Pelo quinto mês seguido, o Brasil teve saldo positivo no emprego formal. Em agosto, o país ficou com um saldo positivo de 121.387 vagas. Ao todo foram 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos no último mês.

O resultado de agosto é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.

O pesquisador associado do FGV IBRE e IDados, Bruno Ottoni, explica que o resultado nacional surpreendeu. Segundo ele, nacionalmente o mês de agosto, tradicionalmente, tem bons resultados, com o saldo de geração de empregos ficando na casa dos 100 mil.

"Porém, é preciso lembrar que os dado do Caged são voláteis mensalmente e que é preciso olhar o acumulado do ano. Quando olhamos esse recorte mais amplo, o saldo acumulado de janeiro a agosto de 2019 está muito próximo ao mesmo período do ano passado. Tudo isso sugere que neste ano, a geração de empregos seja próxima a de 2018, o que diante do número de desempregados não é suficiente", argumenta.

No acumulado de 2019 foram criados 593.467 novos postos, com variação de 1,55% do estoque. No mesmo período de 2018 houve crescimento de 568.551 empregos, uma variação de 1,50%.

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Nos últimos 12 meses foram criados 530.396 empregos, uma variação de 1,38%. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 356.852, representando um crescimento de 0,94%.

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