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Corrida pelo estoque de gás de cozinha gera atraso na entrega no país

Corrida pelo estoque de gás de cozinha gera atraso na entrega no país

Aumento da demanda e queda na produção está atrasando em 3 dias a reposição na rede revendedora de GLP, diz sindicato

Publicado em 7 de abril de 2020 às 19:30

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A reposição do GLP, o gás de cozinha, na rede revendedora para consumo residencial está atrasada em três dias por conta da corrida da população para estocar o produto, informou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito do Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello.

Gás de botijão residencial aumenta para as distribuidoras
Botijas de gás: redução de preço nas refinarias não chega ao consumidor final. (Marcello Casal/Agência Brasil)

Com mais procura do que as distribuidoras estavam programadas a atender, ou seja, com mais demanda do que oferta, o preço do produto se mantém estável, apesar de a Petrobras ter baixado o valor nas refinarias, que são o primeiro elo da cadeia fornecedora.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou uma estabilização do preço médio. Mas, em alguns Estados, o preço está disparando.

Em Mato Grosso, o botijão chega a ser vendido a R$ 150, segundo levantamento da agência.

Bandeira de Mello diz que parte da população correu para estocar o GLP nos primeiros dias de isolamento por conta do coronavírus, o que teve efeito no mercado.

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Ele argumenta que, com isso, uma minoria de revendedores está se aproveitando da escassez do produto para elevar o preço. "As distribuidoras estão entregando tudo que foi programado, mas não programaram a antecipação de compras", afirmou.

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