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CCEE: consumo de eletricidade aponta alta de 1,4% em janeiro de 2021

CCEE: consumo de eletricidade aponta alta de 1,4% em janeiro de 2021

O consumo consolidado no Sistema Interligado Nacional (SIN) vem se recuperando desde julho 2020, com maiores altas registradas em setembro (4%) e dezembro (4,8%)

Publicado em 4 de fevereiro de 2021 às 16:06- Atualizado há 3 anos

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Torres de energia elétrica
Em dezembro de 2020, o consumo deste mercado registrou 19.401 MW médios. (Pixabay)

O consumo nacional de eletricidade atingiu 66.261 megawatts médios (MWméd) em janeiro deste ano, crescimento de 1,4% na comparação com igual período de 2020, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em boletim com dados preliminares, divulgado na noite de quarta-feira (03). Em dezembro, o consumo somou 66.191 MW médios. O consumo consolidado no Sistema Interligado Nacional (SIN) vem se recuperando desde julho 2020, com maiores altas registradas em setembro (4%) e dezembro (4,8%).

O mercado livre, ambiente de livre negociação de preços e fornecedores de energia, consumiu 21.160 MW médios em janeiro deste ano, alta de 9,1% - mantendo a trajetória de crescimento iniciada em agosto de 2020. Em dezembro de 2020, o consumo deste mercado registrou 19.401 MW médios.

Por outro lado, o mercado atendido exclusivamente pelas distribuidoras apresentou queda de 1,9%, registrando 45.101 MW médios consumidos. "Ao considerar as migrações entre ambientes tem-se uma neutralidade para o ACR, com 0,3% de aumento, e uma elevação de 4% para o ACL", diz a CCEE.

DESEMPENHO ESTADUAL

Segundo a CCEE, o destaque negativo ficou com o estado do Amazonas, que registrou queda de 12,9% no consumo em janeiro, impactado pelo "os efeitos do lockdown imposto pelo governo local desde o dia 15/01 para controlar a pandemia de covid-19". Outros estados, como Rio Grande do Sul (-10%), Rio Grande do Norte (-9%) e Acre (-8%) também apresentaram quedas significativa.

O destaque positivo vai para o crescimento de 11% no consumo do Espírito Santo, disse a CCEE, "impulsionado pelo crescimento do ACL, especialmente o ramo industrial, com destaque o setor de minerais não-metálicos". Também apresentaram crescimento expressivo os estados de São Paulo (3%), Ceará (6%), Rio de Janeiro (6%), Pará (7%) e Minas Gerais (5%).

A CCEE lembra que os dados são prévios e podem sofrer alterações durante o processo de contabilização.

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