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Bolsonaro já disse que não quer imposto para cerveja, afirma Mourão

Bolsonaro já disse que não quer imposto para cerveja, afirma Mourão

Mourão diz que “imposto do pecado” é “balão de ensaio” de Paulo Guedes

Publicado em 24 de janeiro de 2020 às 14:28

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Hamilton Mourão comentou sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro a um "imposto do pecado". (Marcos Corrêa/PR)

Em resposta a um "balão de ensaio" do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira (24), que o presidente Jair Bolsonaro é o "único decisor" do governo. O comentário foi feito sobre a ideia de Guedes criar um "imposto do pecado", que serviria para tributar bebidas açucaradas, álcool e cigarro.

"O ministro Guedes está lá fora do Brasil (em Davos), lançou uma ideia, imediatamente rebatida pelo presidente. Vamos lembrar, todos os ministros podem lançar as ideias que eles quiserem. Agora, só tem um 'decisor', se chama Jair Bolsonaro. É o que tem mandato do povo para decidir", disse Mourão.

Ele também minimizou um eventual mal-estar pelo fato de Bolsonaro ter contrariado Guedes publicamente. Segundo ele, a ideia do ministro da Economia foi um "balão de ensaio". "Lançar a ideia não faz mal nenhum. É balão de ensaio que está jogado aí, não mata ninguém isso daí. Não vamos ver chifre em cabeça de cavalo nisso aí", declarou Mourão.

Assim que chegou à Índia, nesta sexta-feira, Bolsonaro descartou a possibilidade do novo imposto. "Ô Paulo Guedes, eu te sigo 99%, mas aumento no preço da cerveja, não", disse Bolsonaro, que ainda afirmou que a orientação do governo é de não ter "qualquer majoração de carga tributária".

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No início da coletiva de imprensa, Mourão brincou que sexta-feira é o "dia da cerveja". Em outro momento, falou, rindo, que seria "lamentável" tributar a bebida.

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