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Como se preparar para o concurso público da Polícia Federal

Como se preparar para o concurso público da Polícia Federal

O edital deve ser publicado em agosto e as provas estão previstas para serem aplicadas em novembro. Oportunidades serão para os cargos de agente, escrivão, delegado, papiloscopista e perito criminal

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 10:40

Operação da Polícia Federal
Operação da Polícia Federal Crédito: Polícia Federal / Divulgação

O edital do concurso público da Polícia Federal deve ser lançado até agosto de 2025 e as provas podem ocorrer 60 dias após a publicação. Embora o documento não tenha sido publicado, os candidatos interessados em seguir uma carreira na segurança pública já podem começar a estudar.

A orientação de especialistas é iniciar a preparação com base no edital do último certame, realizado em 2021.

O governo federal autorizou a abertura de concurso com 1.000 vagas imediatas. Também haverá formação de cadastro de reserva com outros 1.000 postos. O salário chega a R$ 26 mil mensais. As oportunidades serão para os cargos: agente (360), escrivão (160), delegado (120), papiloscopista (21) e perito criminal (69). Todas as carreiras exigem o nível superior.

"Antes de mais nada, é preciso ter em mente que ainda há tempo para uma boa preparação, uma vez que o edital está previsto para ser publicado somente em agosto e as provas devem ocorrer no mês de novembro. Logo, são nove meses para se preparar e o tempo é suficiente”, ressalta o coordenador de carreiras policiais do Estratégia Concursos e Servidor do Legislativo, Murilo Marques.

A diretora pedagógica do CEP, Ivone Goldner, lembra que a Polícia Federal é um dos órgãos mais respeitados do país, e seu concurso é extremamente competitivo. “Quem inicia a preparação antes da publicação do edital tem uma vantagem significativa sobre os concorrentes”, aponta.

O último certame trouxe um núcleo comum de disciplinas para os cargos de agente, escrivão e papiloscopista, como observa Ivone. Segundo ela, é provável que essas matérias também estejam presentes e devem ser prioridades nos estudos.

Os candidatos tiveram que responder questões de Língua Portuguesa; Noções de Direito (Penal, Processual Penal, Constitucional e Administrativo); Legislação Penal Especial; Informática; Contabilidade; Estatística; Raciocínio Lógico e Atualidades.

Já para o cargo de delegado, o concurseiro deve se aprofundar disciplinas jurídicas, especialmente Direito Penal, Processual Penal, Constitucional, Administrativo e Legislação Penal Especial. Além disso, provas discursivas e a prova oral exigem domínio da argumentação jurídica.

Ela alerta ainda que o concurso terá ainda Teste de Aptidão Física (TAF), que tem caráter eliminatório e conta com testes como: corrida de 12 minutos, natação, teste de barra fixa e teste de impulsão horizontal. Aliás, esta etapa é responsável pela eliminação de muitos candidatos, mesmo aqueles que foram muito bem na parte teórica.

“Portanto, inclua treinos físicos desde já para ganhar resistência e evitar surpresas na fase eliminatória”, comenta Ivone.

O certame de 2021 foi organizado pelo Cebraspe (antigo Cespe/UnB). A diretoria observa que essa banca é conhecida pelo estilo “certo ou errado”, onde um erro anula um acerto. “A dica de ouro é resolver o máximo de questões anteriores possíveis e fazer simulados periódicos. Isso ajudará a entender o formato das perguntas e a treinar a tomada de decisão sob pressão”, complementa.

Todos os cargos exigem redação ou prova discursiva. Para delegado, a prova inclui peças processuais e questões dissertativas. Para os demais cargos, costuma haver uma redação dissertativa sobre temas atuais ou ligados à segurança pública.

“Treine pelo menos uma redação por semana. Desenvolver um bom texto pode ser o diferencial na aprovação”, orienta.

Com um concurso tão concorrido, cada detalhe faz diferença. Um bom plano de estudos deve incluir uma rotina diária de estudos, equilibrando teoria, exercícios e revisão, material atualizado e de qualidade e um cronograma realista, para evitar sobrecarga e manter a produtividade.

O coordenador de carreiras policiais do Estratégia Concursos, Murilo Marques, lembra que para chegar ao sucesso e obter o distintivo, é preciso estudar certo. Segundo ele, não basta sentar na cadeira e estudar por horas e horas: é necessário uma boa estratégia definida, pois são milhares de candidatos com o mesmo objetivo.

Professor Alexandre Amorim orienta que os candidatos não esperem a publicação do edital para começar a estudar
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