Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Confusão e VAR polêmico entre brasileiros e argentinos na Libertadores

Os dois jogos entre Atlético-MG e Boca Juniors nas oitavas de final foram marcados por decisões de campo alteradas com o auxílio dos árbitros de vídeo e geraram quebra-pau após a eliminação do time hermano

Publicado em 22/07/2021 às 09h04
Libertadores
Os dois jogos entre Atlético-MG e Boca Juniors foram marcados por polêmicas envolvendo o VAR. Crédito: Pedro Souza/Atlético-MG

Atlético Mineiro e Boca Juniors fizeram dois jogos polêmicos pelas oitavas de final da Libertadores. No fim, a confusão foi parar na delegacia com a detenção de jogadores e quatro membros da delegação do time argentino devido a um quebra-quebra na entrada do vestiário do Mineirão.

Tudo começou na partida de ida, quando o Boca teve um gol anulado, em que a arbitragem, com auxílio do VAR, marcou falta no zagueiro Réver, do Galo, e culminou na partida de volta com outro gol anulado em um impedimento polêmico - também após consulta ao VAR. Os argentinos não se conformaram e partiram para briga com os seguranças do estádio Mineirão após o término do jogo.

Em nota assinada por Jorge Ameal, presidente do clube, alega-se que o Boca teve duas “falhas inexplicáveis anulando gols lícitos, que destruíram o espírito esportivo do torneio”. O presidente citou que o clube argentino foi prejudicado de forma traiçoeira, fazendo toda a diferença no resultado final ao “interpretar de forma maliciosa a tecnologia do VAR”. Os jogadores foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado e pagarem fiança de três mil reais cada um.

AUSÊNCIA NA B E PROTAGONISTA NA A

O VAR continua fazendo falta na série B do Campeonato Brasileiro. A competição que esse ano tem cinco times que já foram campeões brasileiros da série A (Vasco, Cruzeiro, Botafogo, Guarani e Coritiba) merecia melhor atenção por parte dos dirigentes. O primeiro gol do Vasco no empate por dois a dois (2x2) contra o CSA foi irregular, com o jogador Marquinhos Gabriel impedido. O lance foi mais um em muitos outros que já ocorreram no campeonato até a décima terceira rodada. Em uma disputa por pontos acirrada como é a série B, qualquer lance de gol certamente fará a diferença na definição dos times que sobem para a série A em 2022.

Na Série A, no jogo entre Cuiabá e Atlético-GO, apitado pelo árbitro capixaba Dyorgenes Padovani, houve muita polêmica. O Cuiabá ganhou o jogo por 2x1) na Arena Pantanal e deixou a zona de rebaixamento do Brasileirão. O  VAR corrigiu erros da arbitragem nos dois gols do time mato-grossense e ainda teve influência na expulsão de Willian Maranhão já no começo do primeiro tempo.

Logo aos sete minutos, Pepê abriu o placar em chute rasteiro da entrada da área, após Felipe Marques parar duas vezes em Fernando Miguel. O assistente Wanderson Zanotti assinalou impedimento na origem do lance, mas o gol foi validado pelo VAR.

O VAR apareceu mais uma vez três minutos depois. Willian Maranhão fez falta em João Lucas e recebeu cartão amarelo. No entanto, o árbitro foi chamado para ir ao vídeo e expulsou o volante do Atlético-GO.

Foi então que o VAR apareceu em mais uma situação. João Lucas recebeu de Clayson e bateu no travessão. No rebote, Elton completou para o gol. O assistente mais uma vez assinalou impedimento, desta vez do lateral, mas o gol acabou novamente validado pelo árbitro de vídeo.

O lance gerou muita reclamação e resultou na expulsão do técnico Eduardo Barroca, do Atlético-GO. O trio de árbitros capixaba, que estava afastado das escalas da série A desde a quarta rodada, voltou a enfrentar mais um jogo com muita polêmica.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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