Taynã Feitosa é Sommelière e cervejeira apaixonada por uma boa cerveja e suas infinitas possibilidades. Também é jornalista, mercadóloga e cria conteúdo cervejeiro no @cervejademulher

Vale a pena provar: 3 cervejas capixabas que se destacaram em 2019

Este ano foi inesquecível para a cena cervejeira capixaba, que teve uma cerveja reconhecida como melhor do mundo em sua categoria no World Beer Awards

Publicado em 20/11/2019 às 10h00
Cervejas capixabas que se destacaram em 2019. Crédito: Hood, Barba Ruiva e Trarko/Divulgação
Cervejas capixabas que se destacaram em 2019. Crédito: Hood, Barba Ruiva e Trarko/Divulgação

Dezembro já aponta no horizonte e traz com ele o clima nostálgico das boas retrospectivas sobre 2019. Confesso que adoro aproveitar essa época para relembrar bons momentos, deixar o que foi ruim no passado e pensar no que quero levar para o ano que está para chegar. Nisso incluo cervejas, é claro!

2019 foi inesquecível para a cena cervejeira capixaba. Foi o ano em que uma cerveja local foi reconhecida como melhor do mundo, em sua categoria, no World Beer Awards, a maior e mais importante premiação cervejeira do planeta. Também foi o ano em que outra cervejaria daqui levou ouro no MBeer Contest, a premiação do festival internacional Mondial de la Bière.

Além das premiações, foi em 2019 que vi a cena local finalmente criar cervejas de estilos inusitados, fora do padrão dos estilos que não aguentamos mais ver. Mesmo dentro dos estilos considerados "da moda", houve lançamentos fora da curva e que saíram da zona de conforto do drinkability, marcando meu paladar para o resto do ano.

Para começar esta lista nostálgica, separei três cervejas capixabas que você precisa provar antes do ano chegar ao fim. Então, bora comigo:

1 - Barba Ruiva & Manobier Rauchbock (Cervejaria Barba Ruiva)

A Rauchbock colaborativa das capixabas Barba Ruiva e Manobier levou ouro no World Beer Awards, na categoria "flavoured", do estilo "smoked". Ou seja: a melhor cerveja defumada do mundo em 2019 é capixaba! Essa Rauchbock é balanceada e seu malte defumado se equilibra perfeitamente com notas frutadas e um leve caramelo. Ela tem um final seco e é bem mais refrescante do que o que se espera de uma cerveja do estilo. 

2 - Hood Nuts for Vanilla (Hood Cervejaria)

A cervejaria canela-verde Hood, detentora de outras cervejas premiadas, como a MAPA (American Pale Ale de que sou fã!) e a Mordida do Tyson (Double IPA), trouxe para casa a medalha de ouro do MBeer Contest Brazil 2019, concurso cervejeiro do famoso festival Mondial de La Bière, realizado em setembro no Rio. A premiada da Hood foi uma Russian Imperial Stout com 10% de teor alcóolico e adição de avelã e baunilha. Apesar do calor que faz no nosso mês de dezembro, eu arriscaria harmonizá-la com alguma sobremesa da ceia de Natal. Fica a dica.

3 - Trarko Sour de Amoras Negras (Cervejaria Trarko)

Se eu volta e meia indico essa cerveja para alguém, acredite, é porque ela é boa! Na onda das cervejas ácidas, a sour de amoras negras da Trarko se destaca pelo equilíbrio. Acidez presente sim, senhor, porém na medida. Bem carbonatada, ela é fácil de beber e vem com aquele quê a mais que a diferencia das outras do estilo. Sua receita leva amoras negras da região de Pedra Azul. Aposto nela, inclusive, como uma das cervejas do próximo verão capixaba.

Acompanhe a colunista no Instagram.

A Gazeta integra o

Saiba mais
cerveja gastronomia

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.