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Número de motos vendidas no país cresce 28,1% no primeiro bimestre de 2023

Crescimento é em comparação ao mesmo intervalo de 2022. Em fevereiro, por exemplo, foram vendidas 100.549 motocicletas no Brasil, com recuo de 9,02% ante janeiro, mas aumento de 34,08% sobre o mesmo mês do ano passado

Publicado em 07/03/2023 às 13h54
Fábrica da Honda na Zona Franca de Manaus (AM)
Fábrica da Honda na Zona Franca de Manaus (AM). Crédito: Honda/Divulgação

Foram vendidas em fevereiro 100.549 motocicletas no Brasil, com recuo de 9,02% ante janeiro mas aumento de 34,08% sobre o mesmo mês do ano passado. No primeiro bimestre de 2023, foram comercializados 211.070 exemplares no país, representando crescimento de 28,1% em comparação ao mesmo intervalo de 2022.

A japonesa Honda continua disparada na liderança entre as marcas, com 70.274 motos vendidas em fevereiro e 69,8% de participação de mercado no Brasil. Ela é seguida pela também japonesa Yamaha (19.441 e 19,3%), pela startup Mottu, que aluga motos fabricadas pela brasileira Dafra, com 3.468 novas unidades na frota e 3,4% de “market share”, e pelas chinesas Shineray (1.688 e 1,6%) e Haojue (953 e 0,9%).

Na frente, como sempre

Honda CG 160 Titan
Honda CG 160 Titan: moto é o veículo motorizado mais vendido do país. Crédito: Honda/Divulgação

A Honda CG 160 permanece sendo o veículo motorizado mais vendido do Brasil. Em fevereiro, a família do modelo teve 27.109 unidades comercializadas no país, ficando bem à frente da Sport 110 da Mottu/Dafra (3.468) e das Yamaha YBR 150 (3.003), Fazer 250 (2.790) e Fazer 150 (1.935).

Entre as scooters, as quatro primeiras colocadas são da Honda, com a Biz com 13.338 vendas, a Pop 110 (8.255), a PCX 160 (1.935) e a Elite 125 (1.654), acompanhadas da Yamaha Neo 125, com 1.272 exemplares emplacados. Nas sports, a Yamaha YZF R3 ficou na frente, com 148 unidades, seguida pela BMW S1000 RR (110), pelas Kawasaki Ninja 400 (79) e ZX 6 (22) e pela Honda CBR 650R (23). E nas tourings, os quatro primeiros lugares foram da Harley-Davidson, com a FL TRK vendendo 12 motos, a FLHTK, 11, a FLH RXS, sete, e a FLHX, cinco. A BMW R1250 RT ficou em quinto, com quatro motos negociadas.

Avisos que vêm da vela

Velas NGK
Velas NGK: troca de componente preserva a segurança no trânsito e reduz custos de combustível. Crédito: Luciane Fátima da Silva Tuma

Um número significativo de motos e scooters vendidas no Brasil são monocilíndricas, com apenas uma vela de ignição. Por isso, a NGK – multinacional japonesa especializada em componentes para sistemas de ignição – aconselha os motociclistas sobre a importância, a facilidade e a rapidez do procedimento de troca da vela para preservar a segurança no trânsito e reduzir custos de combustível.

Apenas com a inspeção visual o mecânico consegue analisar se uma vela não está funcionando corretamente. “Durante a manutenção, o profissional tem a oportunidade de examinar a vela antiga identificando outros problemas no motor, como a presença de mistura rica, excesso e uso de combustível de má qualidade ou infiltração de água na câmara de combustão proveniente do sistema de arrefecimento”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, que indica os principais pontos de inspeção:

  1. 01

    Aparência da ponta da vela

    A coloração escura sugere uma mistura rica, ou seja, excesso de combustível ou queima de óleo lubrificante.

  2. 02

    Excesso de folga entre os eletrodos

    Pode ser desgaste da vela ou tentativa de ajuste da folga. As velas já são produzidas com folgas específicas, portanto, não é necessário o seu ajuste.

  3. 03

    Arredondamento dos eletrodos da vela

    Aponta desgaste dos eletrodos da vela, dificultando o centelhamento e provocando falhas e danos a outros componentes do sistema. “Dificuldade na partida, marcha lenta irregular, falhas na aceleração, aumento do consumo de combustível e dos níveis de emissões de poluentes são indicativos da existência de problemas na vela, que podem ser notados pelo próprio motociclista no dia a dia”, sugere Mori.

Trilha certa

Moto de trilha em motocross
Motocross: quanto mais tempo demorar para fazer a limpeza da moto depois da trilha, maiores serão as dificuldades e os impactos causados ao veículo. Crédito: @idario.cafe

Uma motocicleta é altamente exigida nas trilhas. Normalmente, essas motos são utilizadas apenas nos finais de semana e não recebem manutenção compatível com a alta exigência do equipamento. Para ajudar os praticantes de trilhas e de motocross, a Motul – especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia – dá três dicas para que os “trilheiros” não tenham momentos indesejados na hora da diversão:

  1. Adaptações na moto – “O motociclista deve utilizar pneus com cravos e calibragem correta, assim como ajustar guidão, pedaleira e pedais. A preparação da suspensão de acordo com o uso pode contribuir para uma melhor performance e segurança da moto, já que saltos e obstáculos são comuns durante a trilha”, explica Caio Freitas, engenheiro de Aplicação e Suporte Técnico da Motul Brasil.
  2. O lubrificante correto – Os motores são bastante exigidos durante a trilha e podem sofrer com a dificuldade de resfriamento devido à lama e ao barro grudados na peça. É comum que as motos de trilha sejam refrigeradas a ar, o que aumenta a dificuldade de arrefecimento. Caso o modelo tenha radiador, é importante verificar o uso do fluido adequado e seu nível.
  3. Fazer a limpeza da moto logo após o retorno – Quanto mais tempo o motociclista demorar para fazer a limpeza da moto depois da trilha, maiores serão as dificuldades e os impactos causados ao veículo. Deixar a moto suja por longos períodos pode contribuir com o ressecamento das partes plásticas, acelerar a oxidação das metálicas e danificar filtros e correntes.

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