Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Investimento, trabalho e resultado! Rio Branco é um campeão que pode sonhar

Em novo patamar em sua era SAF, Capa-Preta conquista o Capixabão, ganha calendário nacional e carrega a esperança de dias melhores ao futebol capixaba

Rio Branco é o grande campeão do Capixabão 2024
Rio Branco é o grande campeão do Capixabão 2024. Crédito: Henrique Montovanelli/FES

O futebol permite que um clube alcance um título de diversas maneiras. E cada conquista carrega uma história. Que é o que faz com que uma trajetória seja lembrada por anos e anos. E na noite deste sábado (13), o Kleber Andrade não presenciou um título qualquer, mas viveu a conquista de um clube com DNA de campeão, um time que agora empilha 38 troféus de campeonatos estaduais e que tem recursos para ir em busca de muito mais.

A fórmula capa-preta para chegar ao título passa por investimento, trabalho, e finalmente resultado. Agora em novo patamar em sua era SAF, o Rio Branco conquistou o Capixabão 2024, ganhou calendário nacional 2025 com a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro e carrega a esperança de dias melhores ao futebol capixaba.

A linda festa que foi a final do Campeonato Capixaba com quase 10 mil pessoas no Kleber Andrade, sendo absoluta maioria de torcedores do Rio Branco mostra que a torcida corresponde ao momento do clube. E hoje, graças ao projeto recente, que investiu e investirá ainda mais no Capa-Preta, o horizonte capa-preta pode fazer a torcida sonhar. 

Dificuldade dentro de campo, mas festa no fim

Dentro de campo, o Rio Branco, na grande final contra o Rio Branco-VN, foi obrigado a passar pelo caminho mais difícil para chegar ao título. Perdeu o jogo no tempo regulamentar, teve que ir para a disputa de pênaltis, viu seus dois primeiros cobradores não conseguirem converter os penais, mas no fim soltou o grito de campeão ao ver as últimas linhas dessa história serem escritas em uma reviravolta de roteiro protagonizada por Neguete, Dodô e Edinho. O grito preso na garganta do torcedor, ecoado pela última vez em 2015, enfim foi liberado: “É campeão! O campeão voltou!”

É claro que é dia de comemorar. Mas vale frisar que a atuação do Rio Branco foi muito abaixo do esperado para um jogo de decisão. O Rio Branco-VN foi superior ao longo dos 90 minutos e encurralou a equipe de Rodrigo César. Jogadores cascudos dos quais se esperava mais não renderam. No fim tudo deu certo, mas fica o aprendizado.

A Copa Espírito Santo começa em duas semanas e o time entrará sem pressão, mas pela camisa que veste, vencer é sempre o objetivo, assim como o planejamento para 2025, ano que nem chegou, mas já promete muito ao Brancão.

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