Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

DNA de campeão! Flamengo deu o bote certo para conquistar o Brasileirão

Rubro-Negro nem precisou ser brilhante para faturar o campeonato pela oitava vez. Apesar dos tropeços, o talento do elenco prevaleceu e levou time ao título

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 26/02/2021 às 00h26
Atualizado em 26/02/2021 às 00h26
Flamengo
Flamengo levantou a taça do Campeonato Brasileiro em pleno Morumbi. Crédito: Marcello Zambrana/AGif

No Campeonato Brasileiro mais imprevisível dos últimos tempos, venceu o time que teve alma de campeão. O Flamengo nem precisou derrotar o São Paulo para se sagrar octacampeão brasileiro, na noite desta quinta-feira (25). Assim como também não precisou ser brilhante e encantador para levantar a taça. Mesmo com vários tropeços, o talento do elenco prevaleceu e foi capaz de conduzir o time ao título.

O Brasileirão chegou a ver Atlético-MG, Internacional e São Paulo se revezarem na liderança. O sempre favorito Flamengo estava no bolo, mas não assumia a ponta da tabela. Isso até o último domingo (21), quando chegou ao topo para não sair mais. Bote certo para abocanhar mais um troféu para sua galeria.

A trajetória até a conquista foi cheia de altos e baixos. O início conturbado sob o comando de Domènec Torrent, que levou boa parte do time ao descrédito, as duras eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil, que apontaram que o time não seria capaz de manter um ritmo que o fizesse campeão brasileiro. Mas silenciosamente a reviravolta aconteceu.

Rogério Ceni chegou como a aposta para mudar o cenário. Apesar de cometer muitos erros, ganhou o vestiário e fez o elenco correr por ele. Enquanto isso, lá na frente os líderes perdiam fôlego. O São Paulo chegou a ter sete pontos de vantagem para o vice-líder, o Inter teve uma terrível sequência sem vitórias. Melhor para o Flamengo.

Decisivos, mas até então um tanto sonolentos, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol acordaram na reta final do campeonato. Foram os responsáveis por praticamente todos os gols da equipe nos últimos jogos. Fizeram o que se esperava deles. E a competência foi recompensada com o título.

Os erros no caminho servem apenas para a reflexão visando o futuro próximo. A defesa inconstante, as falhas de Gustavo Henrique, as terríveis saídas de bola do goleiro Hugo Souza: tudo pode ser resolvido depois. Agora é tempo de comemorar. O título foi merecido, e isso é incontestável.

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