Colunista de Esportes

Desligado no início e impecável no final, Flamengo agora espera o Liverpool

Rubro-Negro demorou a se impor diante do Al-Hilal, mas garantiu a vitória graças a seu poder ofensivo. Em provável final contra o Liverpool terá desafio maior do que qualquer partida que disputou até agora e terá que jogar bem mais

Publicado em 17/12/2019 às 18h36
Atualizado em 17/12/2019 às 18h36
Flamengo vence o Al-HIlal por 3 a 1 e vai à final do Mundial de Clubes. Crédito: Fifa/Divulgação
Flamengo vence o Al-HIlal por 3 a 1 e vai à final do Mundial de Clubes. Crédito: Fifa/Divulgação

O Flamengo está na final do Mundial de Clubes. A vaga na grande decisão veio  após a vitória sobre o Al-Hilal por 3 a 1, na tarde desta terça-feira (17), em um jogo que poderia ter sido mais tranquilo. Apesar do placar, que dá a impressão que o triunfo veio sem uma certa dose de sofrimento, o Rubro-Negro não conseguiu se impor desde o início, mas foi soberano na segunda etapa. Desta vez bastou. 

O início da partida lembrou o confronto contra o River Plate pela final da Libertadores. O Flamengo mais uma vez pareceu entrar desligado em campo. Foi dominado pelo Al-HIlal nos primeiros 20 minutos de jogo. Tempo em que o time árabe perdeu uma chance de gol incrível, em que Diego Alves fez grande defesa no primeiro momento e Gomiz chutou o rebote pra fora já sem goleiro, e depois marcou com Al-Dawsari. Nesse mesmo tempo, o Fla teve apenas uma oportunidade de gol, com Gerson após rebote em escanteio. 

Entretanto, a boa atuação do Al-Hilal parou por aí. Cometeu um erro imperdoável contra o Flamengo. Recuou após abrir o placar e chamou o Rubro-Negro para o seu campo. Na reta final do primeiro tempo, o time árabe ainda conseguiu conter os avanços do Fla, mas no segundo tempo pagou muito caro pela postura.   

O Flamengo voltou com jeito de Flamengo para a segunda etapa. Empatou logo aos cinco minutos. Uma jogada típica do DNA ofensivo do clube. Trama entre Gabigol e Bruno Henrique que culminou na finalização de Arrascaeta que teve apenas o trabalho de empurrar para as redes. A partir dali ficou bem claro quem era o senhor do jogo. Uma certa dose de equilíbrio até o ataque voltar a brilhar.  Bruno Henrique aproveitou cruzamento de Rafinha e cabeceou para virar o jogo. Logo na sequência, o atacante cruzou pelo lado esquerdo da área e viu a bola bater no rival Al-Bulayhi e balançar as redes.  

Arrascaeta marcou o gol que recolocou o Flamengo no jogo. Crédito: Fifa/Divulgação
Arrascaeta marcou o gol que recolocou o Flamengo no jogo. Crédito: Fifa/Divulgação

As boas atuações de Arrascaeta e Bruno Henrique, além da entrada decisiva de Diego, mascararam as péssimas atuações de Gerson e Filipe Luís. O setor defensivo também se mostrou desorganizado. Rodrigo Caio e Pablo Marí sofreram mais do que deveriam. 

Enfim, o frio na barriga da estreia já passou, o resultado necessário veio, então agora é esperar pelo Liverpool na final (semifinal contra o Monterrey é mero compromisso formal). Desafio muito maior do que qualquer partida que o Flamengo disputou até agora. Vai ser difícil, não impossível. Mas para conseguir a taça vai precisar jogar muito mais do que já apresentou até aqui.

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