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Fundo Soberano do ES investirá em mais 13 empresas este ano

Os primeiros cinco contratos foram assinados na quinta-feira (14), a TM3, gestora responsável pelo Fundo, quer colocar dinheiro em 50 startups

Publicado em 15/07/2022 às 16h00
tecnologia - chip - computador
Crédito: Carlos Alberto

O CEO da TM3 Capital, Marcel Malczewski, pretende aportar recursos em mais 13 startups até o final do ano. A TM3 é a gestora responsável por alocar os recursos oriundos do Fundo Soberano do Estado (poupança feita com dinheiro dos royalties do petróleo) em startups. Na quinta-feira (14), foram assinados os cinco primeiros contratos, um investimento total de R$ 19 milhões. Ao todo, o Fundo de Investimento em Participação vinculado ao Fundo Soberano do Espírito Santo (FIP Funses 01) possui R$ 250 milhões disponíveis para investimentos.

"Estão sendo analisadas uma série de empresas e projetos. Nossa intenção é aportar, até o final do ano, em mais dez empresas menores, que precisam de passar por aceleração, e em mais três de porte maior. Ou seja, queremos investir em mais 13 empresas e fechar o ano tendo alocado recursos em 18 startups", explicou Malczewski.

Entre as empresas menores, a ideia é injetar, na média, R$ 500 mil. Entre as startups mais consolidadas, a TM3 pretende fazer cheques entre R$ 5 milhões e R$ 15 milhões. "Queremos, em cinco anos, ter 50 empresas na nossa carteira".

O gestor, que é natural do Paraná, se disse bem impressionado com a qualidade do que tem chegado para análise. "Estou surpreso com a diversidade de segmentos. Muita coisa de saúde, varejo, finanças, gestão. Creio que nas próximas rodadas teremos algo voltado para a indústria, que é muito forte aqui no Estado. Também me chamou atenção a quantidade de startups de fora querendo vir para o Espírito Santo. Temos um bom horizonte por aqui, pode ter certeza".

Marcel Malczewski faz questão de destacar o número de startups que estão sendo aceleradas virtualmente. "São 16 que já estão sendo aceleradas a distância e serão mais 25 empresas até o final do ano. Faz parte do projeto, que visa disseminar a cultura, e, claro, podem também receberem aportes".

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