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Saúde de SP não corre mais risco de colapsar, diz secretário de Covas

Saúde de SP não corre mais risco de colapsar, diz secretário de Covas

Aparecido leva em conta a diminuição da ocupação da UTI na rede pública e também a quantidade de pedidos de internação no setor intensivo

Publicado em 9 de junho de 2020 às 16:53

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas durante entrevista coletiva
O prefeito de São Paulo Bruno Covas. (João Alvarez/Fotoarena/Folhapress)

 O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirma que o sistema de saúde da capital já não corre mais o risco de colapsar devido à pandemia de coronavírus.

Responsável pela política contra o coronavírus na gestão Bruno Covas (PSDB), Aparecido leva em conta a diminuição da ocupação da UTI na rede pública e também a quantidade de pedidos de internação no setor intensivo.

"São duas coisas. Esse período todo, mesmo no momento que teve maior pressão, final de abril e maio, a gente conseguiu suportar pressão e tratar todo mundo", disse. "Agora, a gente tem uma combinação, que é o aumento do número dos leitos de UTI, com chegada de respiradores, e há dez dias quedas contínuas na solicitação de UTI e nas internações."

De acordo com Aparecido, o número de pedidos de internação na UTI na segunda (8) foi de 39. Esse número já chegou a 80, no final de abril, período considerado mais crítico pela gestão.

O secretário afirma que o índice de ocupação da UTI também vem caindo. A taxa já chegou a 94% e agora está em 63% --são, no total, 1320 vagas.

As solicitações de internação, diz ele, vêm caindo sistematicamente. "Vem reduzindo há dez dias. Solicitação e internação é muito sensível, porque é o que vem da ponta, da periferia, vem da UPA, vem da AMA, pessoal faz a solicitação, na periferia", diz.

O secretário sustenta que a atual situação deve garantir a estrutura mesmo que a flexibilização possa aumentar o nível de internação. No entanto, segundo ele, os riscos devem ser analisados diariamente.

Embora as mortes venham aumentando, a gestão afirma que houve diminuição na velocidade do crescimento. "A gente tem alguns critérios que mostram uma estabilização na cidade: solicitações de internações, internações, redução no número de casos confirmados, redução na velocidade de expansão, o que aponta para uma possível estabilização".

Nesta semana, comércios de rua e shoppings devem receber autorização para reabertura pela gestão Covas.

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