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'Remédio demasiado' contra vírus causará efeito mais desastroso, diz Bolsonaro

'Remédio demasiado' contra vírus causará efeito mais desastroso, diz Bolsonaro

Bolsonaro tem criticado as políticas de isolamento social adotadas por Estados e municípios, sob recomendação da OMS

Publicado em 30 de março de 2020 às 11:40

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Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro. (Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender em seu Twitter a ideia de que as medidas sanitárias contra a pandemia do coronavírus trarão um impacto na economia brasileira pior que os efeitos do próprio vírus, que já infectou 4.256 pessoas e matou 136 no País, segundo a última atualização feita pelo Ministério da Saúde, divulgada no final da tarde de domingo (29).

"Temos 2 problemas que não podem ser dissociados: o vírus e o desemprego. Ambos devem ser tratados com responsabilidade. Mas se o remédio for demasiado o efeito colateral será muito mais desastroso", escreveu Bolsonaro, que tem criticado as políticas de isolamento social adotadas por Estados e municípios, sob recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde.

Junto à mensagem, Bolsonaro compartilhou um vídeo de uma apoiadora, a apresentadora de TV e agora influenciadora digital Liliane Ventura, que diz que Bolsonaro é o "único governante no País que tem juízo para proteger a população do vírus e de uma quebradeira geral".

Ela, assim como o presidente, defende que a população que não faz parte do grupo de risco do coronavírus retome as atividades e volte a trabalhar. Segundo a apresentadora, "há um pânico que vai nos levar a um abismo econômico que vai matar muita gente".

Liliane também defende que cada cidadão deve fazer uma avaliação pessoal para decidir se deve, ou não, retornar à vida cotidiana. Ela ainda questiona veículos de imprensa que mantêm parte do seus funcionários trabalhando "nos estúdios", em referência a emissoras de televisão. "Há possibilidade de nós sairmos para trabalhar igual eles jornalistas estão saindo", disse.

Considerado serviço essencial, o jornalismo não para durante a pandemia, em condição similar à dos hospitais e supermercados, por exemplo.

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