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Quem escolher marca de vacina vai para o fim da fila em cidade de SP

Quem escolher marca de vacina vai para o fim da fila em cidade de SP

As pessoas que recusarem imunizantes somente receberão doses depois que o último adulto de 18 anos for vacinado contra a Covid-19

Publicado em 1 de julho de 2021 às 16:19

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SÃO PAULO, VACINAÇÃO IDOSOS ILPI - Idosos e profissionais da saúde começaram a ser vacinados contra a COVID19 na manhã desta quinta-feira 21, no Instituto de Longa Permanência - Serviços para Idosos (ILPI), localizado na Vila Mariana zona sul da cidade de São Paulo.  21/01/2021
Vacinação contra a Covid-19. (SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)

O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), informou que as pessoas que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 da marca que estiver disponível nos postos de saúde vão para o fim da fila de imunização da cidade. A medida foi anunciada em uma live transmitida na noite de quarta-feira, 30, e passa a valer a partir desta quinta-feira, 1º.

Atualmente, São Bernardo do Campo está vacinando pessoas com mais de 43 anos por meio de agendamento prévio. Quem não quiser tomar o imunizante contra a Covid-19 que estiver disponível no momento em que a vacinação foi agendada terá de assinar um documento específico. "Se você se recusar a assinar, duas testemunhas que estão trabalhando assinarão dando fé", explica Morando.

As pessoas que recusarem imunizantes serão submetidas ao fim da fila de vacinação e só serão imunizadas depois que o último adulto de 18 anos tiver tomado a vacina contra a Covid-19 na cidade.

"Eu tenho insistido que vacina não é para escolher. Você lembra a marca da vacina que tomou de gripe? Não lembra. Você lembra, quando era jovem, a vacina que a sua mãe te deu de sarampo, de rubéola?", questiona o prefeito. "Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, na maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?"

Segundo o prefeito, na terça-feira, 29, cerca de 200 pessoas se recusaram a tomar algum tipo de imunizante em São Bernardo do Campo. Desse modo, a medida está sendo adotada em resposta aos chamados "sommelier de vacina", que vão atrás de marcas específicas do imunizante.

"Sem nenhum constrangimento, é um direito seu. Aqui ninguém faz nada obrigado. Mas também é um direito nosso colocá-lo no fim da fila, porque você tem o direito da sua vacina, mas não está tomando porque não quer", diz Morando.

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