Publicado em 20 de outubro de 2022 às 17:15
BRASÍLIA - Um dos principais temores dos auxiliares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a essa altura é que, às vésperas do segundo turno das eleições, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) divulgue informações falsas graves, que eles não tenham capacidade de conter a tempo da realização da votação.>
A avaliação é de que essa será uma eleição apertada e que uma ação desse tipo na reta final pode acabar desequilibrando o jogo.>
No primeiro turno, a informação de que o o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Camacho, o Marcola, iria votar em Lula começou a circular horas antes do início da votação e, na opinião de integrantes da campanha, pode ter contribuído para diminuir a distância entre Lula e Bolsonaro em relação ao que apontavam as pesquisas dos dias anteriores.>
Com base nesse episódio, há receio de que bolsonaristas promovam uma inundação de fake news e confundam o eleitor momentos antes de votar.>
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Integrantes da coligação petista reuniram-se na segunda-feira (17) com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, para pedir que as plataformas sejam acionadas para retirar com maior celeridade as peças suspensas por decisão judicial.>
Eles pediram ao magistrado que atue junto às plataformas para garantir a retirada de notícias consideradas falsas mais rapidamente.>
Nesta quarta-feira (19), em reunião com as plataformas, Moraes afirmou ver um "desastre" no combate a informações inverídicas.>
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