Publicado em 24 de junho de 2021 às 16:53
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou a união entre os poderes Executivo e Legislativo, que em sua visão, se aprimorou nos últimos anos, em detrimento das relações com a Justiça. "Ninguém faz nada sozinho. Eu até costumo dizer que não são Três Poderes, são Dois Poderes: Executivo e Legislativo juntos e o Judiciário, do outro lado", disse em discurso durante cerimônia de assinatura da ordem de serviço do Ramal do Apodi, no Rio Grande do Norte. >
De olho na aprovação da PEC do voto impresso, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), ele afirmou que as medidas do governo precisam ser "avalizadas pelo Parlamento", mas ressaltou o controle do Executivo sobre o Orçamento. "Muitos parlamentares têm boas propostas, mas no final das contas quem vai botar a mão na massa é o Executivo". O presidente destacou também a "harmonia" entre ele e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). >
Durante discurso em Pau dos Ferros (RN), para a entrega de obras hídricas, Bolsonaro novamente se eximiu da responsabilidade pelas perdas econômicas da pandemia do novo coronavírus. "Em nenhum momento, apesar de ter poderes para tal, eu fechei o comércio. Apesar de ter armas na mão, em momento algum impus o lockdown", defendeu-se. Na cerimônia, Bolsonaro se referiu às Forças Armadas como "nosso Exército". "Eu respeito, acima de tudo, a liberdade do nosso povo". >
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