Publicado em 12 de março de 2020 às 14:50
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 12, que dobrará para 2 mil o número de leitos que podem ser montados nos Estados para receber pacientes com o novo coronavírus. Segundo a pasta, ainda não foram feitos pedidos de reforço de leitos dos Estados. Se houver, o ministério diz que em uma semana consegue entregar o kit de equipamentos, com insumos e respiradores, para que o espaço seja montado em local apontado nos planos de contingência estaduais. Há Estados que avaliam montar os leitos em pequenas enfermarias, por exemplo. >
"Nenhum hospital pediu reforço de leito. Não teria justificativa (agora). Serão alocados nas cidades, hospitais, onde demanda estiver ultrapassando a capacidade Instalada", disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.>
O ministério informou que há 28 mil leitos habilitados pelo governo federal no SUS. Trata-se de estruturas custeadas pela União, a pedido dos governos estaduais.>
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Segundo Gabbardo, há 130 espaços prontos para serem habilitados, o que deve ocorrer nos próximos dias. Estas estruturas podem ou não serem usadas para o novo coronavírus.>
Já os 2 mil leitos anunciados nesta quinta-feira, 12, são estruturas complementares, que servirão apenas para o novo coronavírus.>
O Ministério da Saúde estuda envio de verba aos Estados. Apesar de a União ter se comprometido a custear as internações no SUS pela nova doença, o governo federal reconhece que Estados terão gastos adicionais, como para triagem da doença. >
Uma das ideias em estudo é antecipar a parcela de dezembro de repasses regularmente enviados para bancar procedimentos de média e alta complexidade nos Estados. Gabbardo disse que o valor seria de cerca de R$ 6 bilhões.>
Essa opção será escolhida caso a pasta tenha dificuldade para articular com o Congresso e com o governo a liberação de R$ 5 bilhões já pedidos pelo ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).>
O ministério terá reunião na sexta-feira, 13, com secretários estaduais para discutir o repasse.>
Gabbardo disse que o valor pode ser dividido per capita, independente de o Estado ter decretado situação local de emergência.>
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