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Menina de 12 anos deixada morta em rua de BH foi estuprada e asfixiada

Menina de 12 anos deixada morta em rua de BH foi estuprada e asfixiada

Exames toxicológicos não detectaram drogas no corpo da menina. Isso derruba a versão do suspeito de que ela teria morrido após passar mal por ter consumindo "loló"

Publicado em 26 de janeiro de 2024 às 14:23

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O suspeito foi filmado colocando Ana Luíza Silva Gomes, de 12 anos, na calçada
O suspeito foi filmado colocando Ana Luíza Silva Gomes, de 12 anos, na calçada. (Arquivo Pessoal/Câmera de videomonitoramento)

A menina de 12 anos encontrada em uma rua de Belo Horizonte foi estuprada e asfixiada. O agressor, de 25 anos, fez pressão no tórax de Ana Luíza até que ela ficasse sem ar durante o estupro. A menina também sofreu uma convulsão por conta da asfixia, segundo o laudo apresentado pela Polícia Civil em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (26).

Exames toxicológicos não detectaram drogas no corpo da menina. Isso derruba a versão do suspeito de que ela teria morrido após passar mal por ter consumindo "loló" - um tipo de droga. Segundo a polícia, o homem agiu com a intenção de estuprar a menina desde o início, quando a convenceu a ir até sua casa. A corporação descartou a possibilidade de homicídio culposo -quando não há intenção de matar.

Além disso, o material genético encontrado no corpo da vítima tem o mesmo DNA do suspeito. Em depoimento, ele negou ter abusado da menina. "Ele teve a intenção do estupro e, no decorrer do estupro fez o sufocamento. Ele não se preocupou com o que poderia acontecer com a vítima. Ele não se propôs a socorrer a vítima", destacou o delegado Leandro Alves Santos.

Vítima estava morta quando foi deixada na calçada. Segundo o delegado, o homem simulou socorro ao colocá-la deitada no passeio: "A vítima morreu logo depois que chegou à casa dele. Ele tentou simular que ela morreu do lado de fora da casa". O agressor foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio, fraude processual e corrupção de menores. As penas, somadas, podem chegar a 56 anos de prisão.

O caso

Uma câmera de segurança registrou o momento em que a menina entra na casa do suspeito, por volta das 10h13 da manhã. Horas depois, entre 13h13 e 13h30, o homem é gravado saindo da casa com a menina no colo, desacordada e a deixa na calçada. Vizinho reconheceu o suspeito como sobrinho dele e entregou as imagens para a PM. O homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso por suspeita de homicídio e encaminhado para a Central de Flagrantes, na região leste de Belo Horizonte.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas a morte da garota foi constatada ainda no local. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para determinar a causa.

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