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Lewandowski anuncia que STF homologou delação do caso Marielle Franco

Lewandowski anuncia que STF homologou delação do caso Marielle Franco

Acordo foi firmado por Ronnie Lessa, apontado como autor dos tiros que mataram a vereadora e o motorista Anderson Gomes, em 2018

Publicado em 19 de março de 2024 às 19:27

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BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (19) que o STF (Supremo Tribunal Federal) homologou a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, apontado como autor disparos que mataram a vereadora a Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

O Supremo recebeu no último dia 11 parte da investigação sobre os assassinatos. O caso foi distribuído nesta quarta-feira (13) ao ministro Alexandre de Moraes.

STF nega transferência de acusado de matar Marielle para o Rio
Os motivos e os mandantes do assassinato de Marielle permanecem desconhecidos. (Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio)

Antes, a investigação tramitava no Superior Tribunal de Justiça. O deslocamento ao Supremo costuma ocorrer quando são citados pessoas com prerrogativa de foro na corte nas investigações.

A Constituição Federal prevê que, em processos criminais, os ocupantes de determinados cargos serão julgados por tribunais específicos e não por um juiz de primeira instância, como aconteceria num processo normal.

O processo está sob sigilo e não há informação de quem seria o envolvido que motivou o deslocamento do caso.

A vereadora foi assassinada no centro do Rio, na noite de 14 de março de 2018. O carro em que Marielle estava – e que era conduzido por Anderson – foi alvejado por 13 tiros. Os motivos e os mandantes do crime permanecem desconhecidos.

Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos. O primeiro foi acusado de ser o autor dos disparos, enquanto o segundo, de dirigir o veículo usado no assassinato.

Lessa fechou um acordo de delação premiada no inquérito. O caso corre em sigilo no STJ (Superior Tribunal de Justiça), e a colaboração ainda precisa ser homologada pela corte.

A medida fez o caso avançar após cinco anos sem respostas sobre quem mandou matar Marielle. Após o depoimento do ex-PM, o investigadores chegaram a novas suspeitas de envolvimento de Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio).

Como Brazão tem foro especial, o inquérito foi enviado ao STJ em outubro do ano passado. Ele nega participação no crime.

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