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Investigado, Pazuello afirma que crise no AM foi "situação desconhecida"

Investigado, Pazuello afirma que crise no AM foi "situação desconhecida"

Investigado no STF pela atuação no colapso de saúde na capital do Amazonas, Pazuello voltou a afirmar que agiu para amenizar a crise e que o papel do ministério é somente de "apoio".

Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 15:28- Atualizado há 3 anos

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 O Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, inicia a distribuição da vacina contra a Covid-19, Coronavac/Butantan
O Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, inicia a distribuição da vacina contra a Covid-19, Coronavac/Butantan. (Paulo Guereta/Photo Premium/Folhapress)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta terça-feira (26) , que o aumento de contaminações e internações pela Covid-19 em Manaus (AM) foi "uma situação completamente desconhecida para todo mundo". Investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela atuação no colapso de saúde na capital do Amazonas, Pazuello voltou a afirmar que agiu para amenizar a crise e que o papel do ministério é somente de "apoio".

"Tivemos salto da contaminação, triplicando o número de contaminados. Foi uma situação completamente desconhecida para todo mundo. Foi muito rápido", disse o ministro, em evento para inauguração de reabertura do hospital Nilton Lins, em Manaus, que teve a capacidade de atendimento ampliada.

Pazuello apontou a variante da Covid-19 encontrada em Manaus como uma possível causa para o aumento das contaminações. Ele disse que a nova cepa está sendo estudada no Brasil e pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

"Mandamos todo o material coletado para Inglaterra para que tenha posição exata sobre grau de contaminação e agressividade da nova cepa. Tendência é que contamina mais, mas com grau de agressividade semelhante à anterior. Mas é no número de contaminados, na propagação, que faz a diferença", disse o ministro.

Pazuello afirmou que o fornecimento de oxigênio para o Amazonas foi "equalizado". Disse ainda que mais de 300 pacientes foram transferidos a outros Estados. "O objetivo é chegar a em torno de 1,5 mil pessoas removidas", disse.

O general voltou no último sábado a Manaus, na semana seguinte a uma passagem pela cidade que ficou marcada pela pressão pelo uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, como a cloroquina. O ministério afirma que Pazuello não tem data para deixar a cidade.

A postura de Pazuello e de sua equipe na cidade levou a Procuradoria da República no Amazonas a abrir inquérito civil para apurar se houve falha no apoio ao Estado, que entrou em colapso, e opção por indicação de "tratamento precoce com eficácia questionada".

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