Publicado em 9 de fevereiro de 2020 às 13:52
Suspeito de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco, o ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega, foi morto na manhã deste domingo (9) em troca de tiro com policiais do Batalhão de Operações Especiais da Bahia. A ação contava com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, segundo informações dos jornais O Globo e Estado de S. Paulo. >
O ex-militar era suspeito de diversos crimes, entre eles homicídios, sendo um dos criminosos mais procurados do Rio. Ele estava numa comunidade rural baiana, no município de Esplanada.>
Ele era investigado há aproximadamente um ano, sendo monitorado pela inteligência da Polícia Civil, de acordo com o Globo.>
A operação para prender o ex-policial contou com uma força-tarefa que contou até com o uso de helicópteros. Ele era acusado de chefiar um esquema criminoso, conhecido como Escritório do Crime. O grupo era formado por matadores de aluguel e podem ter relação com a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.>
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De acordo com o jornal Estadão, Adriano atuou no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, ex-assessor do gabinete de Flávio Bolsonaro, investigado por lavar dinheiro em esquema de rachid na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A mãe e filha do ex-capitão eram funcionárias do gabinete do ex-deputado, hoje senador.>
A equipe de inteligência da Bahia havia recebido há algumas semanas informações de que o criminoso estava no Estado. Policiais chegaram fazer uma busca em uma mansão na Costa do Sauípe, no Litoral da Bahia, mas só encontraram identidades falsas do ex-policial.>
Adriano morreu ao trocar tiros com os policiais que tentavam prendê-lo. Ele chegou a ser socorrido em um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm.>
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