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Empresário é preso por suspeita de filmar adolescente e criança em banheiro de casa alugada

Empresário é preso por suspeita de filmar adolescente e criança em banheiro de casa alugada

A Polícia Técnico-Científica realizou perícia no local e confirmou a existência da câmera, que transmitia em tempo real as imagens captadas no banheiro, além de armazenar os arquivos

Publicado em 23 de abril de 2024 às 14:06

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Câmera foi descoberta na tomada do banheiro
Câmera foi descoberta na tomada do banheiro. (Reprodução/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás prendeu, na sexta-feira (19), um homem por suspeita de ter uma câmera dentro de um interruptor para registrar imagens de nudez de uma criança e de um adolescente em um imóvel de Anápolis, no interior de Goiás. O suspeito é Francismar Fernandes da Silva, de 36 anos. Ele é dono do imóvel onde as vítimas residiam. A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência dele e apreendeu dispositivos eletrônicos.

Por meio de nota, a defesa de Francismar disse que ainda não obteve acesso aos autos do processo que resultou em sua prisão preventiva. De acordo com a polícia, em fevereiro, uma adolescente de 16 anos, cuja família havia alugado uma casa, flagrou o dono do imóvel dentro do banheiro da residência. O homem fugiu após ser flagrado.

Em seguida, a adolescente descobriu uma câmera escondida na tomada do banheiro. A Polícia Técnico-Científica realizou perícia no local e confirmou a existência da câmera, que transmitia em tempo real as imagens captadas no banheiro, além de armazenar os arquivos. A família relatou à polícia que, após ter alugado a casa, Francismar simulou que precisava tirar algum objeto da residência, quando então pediu para usar o banheiro. Os investigadores dizem que a câmera escondida pode ter sido instalada na ocasião.

Empresário e locador Francismar Fernandes da Silva, de 36 anosEmpresário e locador Francismar Fernandes da Silva, de 36 anos
Empresário e locador Francismar Fernandes da Silva, de 36 anos. (Divulgação/Polícia Civil)

Segundo a Polícia Civil, a câmera ficou instalada por cerca de duas semanas e registrou o momento do banho dos moradores, inclusive crianças e adolescentes. A Polícia Civil de Goiás disse que podem existir mais vítimas.

Os advogados de Francismar disseram, na segunda, que buscavam acesso aos elementos da investigação. "A ausência de acesso aos documentos pertinentes compromete substancialmente nossa capacidade de preparar uma defesa eficaz em nome de nosso cliente. O direito fundamental à ampla defesa e ao contraditório é essencial em um Estado democrático de Direito, e estamos comprometidos em garantir que esses direitos sejam plenamente respeitados", afirma trecho da nota.

Os advogados ainda disseram que "com o acesso aos autos" serão "capazes de exercer plenamente o direito de defesa e esclarecer quaisquer equívocos que possam ter ocorrido neste caso". A defesa também disse que quer "garantir que a justiça seja alcançada de maneira justa e imparcial".

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