Publicado em 25 de maio de 2020 às 18:06
A câmera usada pela Presidência da República para gravar a reunião do dia 22 de abril passará por perícia.>
Segundo auxiliares presidenciais, agentes da Polícia Federal recolheram o equipamento na tarde desta segunda-feira (25) no Palácio do Planalto.>
Segundo relatos feitos à reportagem, o procedimento foi acordado previamente com a AGU (Advocacia-Geral da União). Procurada, a Polícia Federal não comentou.>
A gravação da reunião foi divulgada na última sexta-feira (22) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello, relator do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.>
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A fita do encontro foi entregue pelo Palácio do Planalto ao ministro, que aceitou pedido feito pela AGU para não divulgar trechos da gravação referentes à China.>
A equipe do procurador-geral da República, Augusto Aras, vê indícios de que o presidente cometeu delitos ao, supostamente, interferir na Polícia Federal.>
A equipe considera que no vídeo divulgado e em mensagens de celular há evidências de que o presidente se movia pelo propósito de assegurar alguma vantagem a si próprio ou a terceiros.>
A expectativa é de que, com o avanço das investigações, seja possível delimitar melhor qual é o tipo penal aplicável.>
No domingo (24), o presidente fez crítica indireta a Mello e participou de manifestação com faixas contra Legislativo e o Judiciário.>
No protesto, Bolsonaro promoveu aglomeração e não usou máscara de proteção, acessório que se tornou obrigatório no Distrito Federal em locais públicos desde o mês passado.>
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