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Butantan pausa produção de vacina por falta de matéria-prima

Butantan pausa produção de vacina por falta de matéria-prima

São aguardados 6.000 litros de IFA que darão origem a 10 milhões de vacinas. Apesar do adiamento no recebimento da matéria-prima, o instituto afirma que o cronograma de entrega de doses não será afetado

Publicado em 8 de abril de 2021 às 06:56- Atualizado há 3 anos

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Dose da vacina Coronavac, contra a Covid-19
Dose da vacina Coronavac, contra a Covid-19. (Divulgação | Secretaria de Saúde do Espírito Santo)

O Instituto Butantan está com o envase da Coronavac paralisado enquanto espera por mais IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), a matéria-prima da vacina contra a Covid. O envase já havia sido paralisado em outros momentos à espera do IFA.

A entrega da matéria-prima era esperada para a semana atual, mas houve um atraso e o Butantan conta com a chegada para a próxima semana.

O tema foi citado por Dimas Covas, presidente do Butantan, e por João Doria (PSDB), governador de São Paulo, na coletiva de imprensa desta quarta-feira (7).

São aguardados 6.000 litros de IFA que darão origem a 10 milhões de vacinas. Apesar do adiamento no recebimento da matéria-prima, o instituto afirma que o cronograma de entrega de doses não será afetado.

Em nota, o Butantan afirma que todas as doses de vacina feitas com o IFA recebido já foram envasados e que 2,5 milhões de vacinas ainda estão "em processo de inspeção de controle de qualidade --parte integrante do processo produtivo-- para serem entregues na semana que vem ao Programa Nacional de Imunizações".

Levando isso em conta, o instituto afirma que "não interrompeu a produção da vacina contra o novo coronavírus".

Com a nova remessa de IFA, o Butantan afirma que concluirá a entrega, até 30 de abril, das 46 milhões de doses contempladas pelo primeiro contrato assinado com o Ministério da Saúde.

Covas, em coletiva de imprensa, afirmou que o instituto tem intenção de adiantar o cronograma de entregas e para isso conta com remessas maiores de IFA vindas da China. "E aí, quem sabe, adiantar a entrega dos 100 milhões [de vacinas], que estava previsto para setembro, adiantamos para agosto e, se ocorrer a chegada de maior volume de matéria-prima, adiantar para o final de julho", disse. "Esperamos que isso possa acontecer".

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