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Bolsonaro diz que nunca negou audiência com governadores

Bolsonaro diz que nunca negou audiência com governadores

"Tem dois governadores. O que eles querem, só o Papai Noel para dar para eles"

Publicado em 20 de março de 2020 às 20:41

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Presidente Jair Bolsonaro limpa as mãos com álcool em gel oferecido pelo ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. (Carolina Antunes/PR)

Após seguidas críticas à atuação de governadores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (20) que está disposto a se encontrar com a classe e que nunca negou audiência para nenhum deles.

"Da minha parte não tenho problema nenhum. Chegou uma carta deles aí. Já tá sendo estudada", disse. O presidente comentou que recebeu pedidos dos políticos e que parte já está resolvida, mas deu a entender que outras solicitações não poderão ser atendidas.

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Tem dois governadores. O que eles querem, só o Papai Noel para dar para eles, tá certo? Todos nós quando fomos candidatos sabíamos dos problemas das suas respectivas áreas

Jair Bolsonaro
Presidente da República
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O presidente afirmou que, mesmo diante da situação de calamidade pública, a lei de responsabilidade fiscal tem que ser cumprida. "Um outro governador aí quer zerar com dívida, mas aí não, porque apesar do estado de calamidade a lei de responsabilidade tem que ser cumprida", comentou. Ele disse que mesmo como presidente não tem "carta branca" para os gastos do governo.

"E essa calamidade não é nenhum gasto além daquilo que for necessário para o combate ao coronavírus. Não é uma carta branca para mim", declarou.

O presidente destacou que a cúpula de ministros também está à disposição dos chefes estaduais. "Os nossos ministros estão todos solícitos, ninguém está orientado a fugir de ninguém. O que for possível fazer da forma legal, porque a gente não pode se expor, nós faremos", afirmou. "Não terá qualquer discriminação de nossa parte para qualquer governador", reforçou.

O presidente ressaltou ainda que a guerra contra o novo coronavírus é responsabilidade não só do governo e da classe política, mas também do empresariado, com quem se reuniu mais cedo, e de toda a população. "Se Deus quiser vamos vencer essa batalha de forma menos traumática do que alguns outros países", completou.

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