Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 16:28
O presidente Jair Bolsonaro se irritou nesta terça-feira (14) e encerrou entrevista à imprensa ao ser questionado sobre informações de um livro que será lançado na próxima semana, segundo o qual ele cogitou demitir o ministro da Justiça, Sergio Moro, em 2019. >
"Vocês têm uma colega de vocês que fez um livro que leu meu pensamento. Acho que não tenho que conversar com vocês, é só escrever o que você achar", disse na entrada do Palácio do Alvorada. "O livro é fake news, mentiroso e não vou responder sobre o livro", acrescentou.>
O livro "Tormenta", que será lançado pela jornalista Thaís Oyama, diz que o presidente cogitou a demissão de Moro no segundo semestre do ano passado, mas desistiu da ideia pelo general Augusto Heleno, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).>
Conforme noticiado na época, Moro enfrentou um processo de fritura de Bolsonaro em meio à crise com a Polícia Federal e à interferência do presidente no órgão. Heleno negou à revista Crusoé ter atuado para demover Bolsonaro da ideia de demitir Moro em agosto do ano passado.>
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O presidente também foi questionado se pediu para que Fabrício Queiroz faltasse a depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro, informação presente em trecho da publicação divulgado pela imprensa. "Acabou a entrevista", disse o presidente, retirando-se do local.>
O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na época em que ele era deputado estadual é pivô de uma investigação contra o filho do presidente de um esquema conhecido como "rachadinha".>
Nas redes sociais, Bolsonaro também fez criticas ao livro que será lançado pela Companhia das Letras sobre os bastidores do primeiro ano do presidente à frente do Palácio do Planalto.>
"Essa imprensa é uma vergonha. Lê meus pensamentos e ministros se convencem a não demitirem a si próprios", escreveu o presidente.>
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