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É consultora com atuação em marketing médico

Setembro Amarelo e o papel da internet em favor da vida

Em cada plataforma, canal ou perfil das redes sociais, é possível levar conhecimentos e orientações que auxiliem a trazer luz às obscuridades da alma

  • Alessandra Brandão É consultora com atuação em marketing médico
Publicado em 19/09/2023 às 14h37

O poder de conexão que a internet oferece, inegavelmente, é um agente facilitador que nos permite uma comunicação ampla e sem fronteiras. As redes sociais, com suas tecnologias, recursos e modernidades que se atualizam em um ritmo cada vez mais veloz, possibilitam relações com qualquer pessoa, além de trazer uma gama de informações acerca de praticamente todos os assuntos.

Essa ferramenta extremamente potente e indispensável para a comunicação contemporânea, contudo, também pode impactar negativamente em muitos aspectos. E isso inclui o impacto na saúde mental das pessoas.

Cyberbullying, superexposição, acesso desenfreado, uso inconsciente, fake news, falta de privacidade e, muitas vezes, de maturidade para lidar com os desafios do mundo virtual   contribuem para que a saúde mental de muitos indivíduos fique comprometida e com desfechos bastante preocupantes.

Durante todo este mês, acontece o Setembro Amarelo, uma campanha em favor da vida, com foco na prevenção do suicídio, criada no Brasil pelo Centro de Valorização à Vida (CVV), Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Conselho Federal de Medicina (CFM). O objetivo desse movimento é disseminar orientações sobre as principais causas que levam o indivíduo a desistir da vida, fatores de risco, formas de prevenção e como cada um de nós pode ajudar e identificar sinais de depressão ou outros distúrbios emocionais e psíquicos.

Nesse contexto, a internet também desponta como aliada importante. Em cada plataforma, canal ou perfil das redes sociais, é possível levar conhecimentos e orientações que auxiliem a trazer luz às obscuridades da alma, e apontar caminhos seguros e possíveis para cuidar e reorganizar a saúde mental.

As redes sociais, por exemplo, são um espaço aberto para que esse tema seja debatido de maneira séria e responsável. Para isso, entretanto, é necessário que esses ambientes sejam ocupados com informações e diretrizes que ajudem a nortear novos caminhos, novas saídas e possibilidades, como a busca por ajuda e como isso pode ser feito.

Computador, mouse, busca
Ajuda pela internet. Crédito: Shutterstock

No mesmo espaço onde ocorrem tantos desserviços, é possível haver pontos de luz que talvez ajudem a dar o primeiro passo. Essas informações salutares presentes nas publicações de médicos, psicólogos, terapeutas e outros profissionais da área podem ser de grande benefício para identificar gatilhos, oferecer caminhos alternativos e informar sobre as reais possibilidades de conseguir retomar o sentido da vida. Ou seja, oferecer opções para quem já não vê saída.

E para além da medicina, que cada um possa descobrir o papel importante que desempenha na vida do outro. Cada vida auxiliada, por meio do conhecimento, da ciência, da tecnologia e da solidariedade, é um tesouro valioso pelo qual valem todos os esforços, em todos os meses do ano.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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