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É contador, consultor do Tesouro Estadual e presidente da Associação dos Consultores do Tesouro Estadual (Acees)

O que a 11ª nota A do ES junto ao Tesouro Nacional nos revela

Com a nota, o Espírito Santo se mantém na elite da responsabilidade fiscal

  • Paulo Silva É contador, consultor do Tesouro Estadual e presidente da Associação dos Consultores do Tesouro Estadual (Acees)
Publicado em 15/11/2022 às 02h00

economia/governo-do-es-conquista-novamente-nota-a-do-tesouro-nacional-0922" class="link" target="_blank">Ao atingir, pela 11ª vez consecutiva, a nota A na avaliação de Capacidade de Pagamento (Capag) do Tesouro Nacional, o Espírito Santo se mantém na elite da responsabilidade fiscal. Na prática, isso demonstra que o Estado tem capacidade de poupança, pouco endividamento e possui liquidez, ou seja, dinheiro em caixa para cumprir com suas obrigações.

A nova nota A na avaliação da capacidade de pagamento nos revela a importância dos profissionais que operam a execução fiscal, financeira e contábil do Espírito Santo. A profissionalização das funções relacionadas ao Tesouro Estadual é um patrimônio que não pode ser colocado sob risco.

Isso se demonstra porque a nova avaliação positiva conquistada pelo Espírito Santo sublinha a solidez demonstrada pelo Estado, que atravessou de forma segura, nos últimos dois anos e meio, um período ímpar na história: a pandemia, que exigiu a tomada de medidas duras, com intenso impacto econômico, mas para os quais o Espírito Santo estava preparado.

Mesmo diante dos desafios impostos pela Covid-19, como queda na arrecadação, necessidade de investimentos em saúde para enfrentamento da crise sanitária e fortalecimento da rede de assistência social, o Espírito Santo conseguiu oferecer respostas a todos esses desafios, sem abrir mão da responsabilidade fiscal.

Isso indica um dado muito precioso sobre as qualidades da gestão financeira e fiscal do Estado: quando foi necessário responder ao imprevisto de forma firme, a boa capacidade de reação coordenada ao não-comprometimento das contas públicas do Espírito Santo nos mostrou uma equipe técnica que preparou o ambiente para oferecer uma resposta robusta aos cidadãos quando um momento desafiador, como foi a pandemia, chegasse.

Os Consultores do Tesouro Estadual fazem parte desse esforço.

Percebemos, através do noticiário, que nem todas as instâncias federativas, no extenso território brasileiro, puderam oferecer, ao mesmo tempo, respostas adequadas à pandemia ao mesmo tempo que mantiveram os compromissos fiscais e financeiros equilibrados. Em muitos casos, nenhum dos dois objetivos foi alcançado, por diferentes razões. Isso sinaliza a seriedade do trabalho desenvolvido por todos as entidades, órgãos e profissionais ligados ao controle, planejamento e execução financeira do Espírito Santo.

A forma objetiva com a qual o Estado capixaba pôde lidar com a pandemia nos lembra dos compromissos aos quais a sociedade capixaba precisa estar atenta. A construção de um ambiente de profissionalismo no que diz respeito às contas públicas em terras espirito-santenses foi alcançada com o intuito de proteger a população de crises financeiro-administrativas traumáticas, vividas em décadas passadas.

Nossa sociedade observou, em toda a dinâmica da pandemia, que a possibilidade de um ente federativo, como o Estado do Espírito Santo, ser capaz de fazer as intervenções de forma correta e sem riscos, no momento em que elas são necessárias, passa decisivamente por um ambiente fiscal, financeiro e contábil bem organizado.

Esse é um dos principais ativos com o qual a sociedade pode contar, e a valorização dos profissionais responsáveis por ele, como os Consultores do Tesouro Estadual, deve ser um compromisso contínuo.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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