Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 12:04
As nozes costumam ganhar destaque nas ceias de Natal e Ano-Novo, mas não há motivo para que fiquem restritas às celebrações natalinas. Elas podem fazer parte da alimentação ao longo de todo o ano, trazendo sabor e praticidade ao cardápio diário. >
A tradição de incluir nozes nas festas de fim de ano vem da Europa, onde o fruto era abundante no inverno e passou a simbolizar fartura e prosperidade. A ideia cruzou o oceano e se firmou no Brasil, onde o consumo aumenta entre novembro e dezembro, junto a outras oleaginosas, como castanhas e amêndoas. >
Por serem ricas em nutrientes e fáceis de utilizar em diferentes preparos, as nozes combinam com lanches rápidos, pratos principais e até saladas. Incorporá-las durante o ano inteiro amplia as possibilidades culinárias e garante mais variedade à rotina alimentar. >
Do ponto de vista nutricional, as nozes são poderosas: fornecem ácidos graxos insaturados, especialmente o ômega 3, com efeito anti-inflamatório e protetor cardiovascular. Também são fonte de fibras, proteínas vegetais, antioxidantes e minerais como magnésio, fósforo e zinco. >
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“A ingesta regular dessas oleaginosas está associada à redução do colesterol ruim (LDL), melhora da sensibilidade à insulina e da função cerebral. As nozes também aumentam a saciedade, sendo aliadas de quem busca controlar o peso”, explica oProf. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). >
Não precisa esperar as festas de final de ano. As nozes combinam com saladas, arroz, massas e podem ser consumidas puras como lanche ou no café da manhã . A recomendação geral é uma porção de cerca de 30 gramas por dia (o equivalente a 7 nozes inteiras). >
Para obter todos os benefícios, melhor optar pelas versões sem sal, sem açúcar e, de preferência, cruas ou levemente tostadas, que preservam melhor os nutrientes. >
Apesar de nutritivas, as nozes são calóricas e devem ser consumidas com moderação. Pessoas alérgicas a oleaginosas devem excluí-las completamente da dieta, já que as reações podem ser graves. “Pacientes com insuficiência renal ou com dietas restritivas em potássio e fósforo devem sempre consultar um profissional antes de incluí-las na alimentação”, orienta o nutrólogo. >
Por Edna Vairoletti >
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