> >
Do susto à alegria de ser mãe: quando a gravidez não é planejada

Do susto à alegria de ser mãe: quando a gravidez não é planejada

O depoimento de uma jovem que não sonhava com a maternidade e agora descobriu o amor pelo filho

Publicado em 12 de maio de 2019 às 10:43

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
A empresária Maria Luiza Furtado com o pequeno Bernardo: do susto à alegria de ser mãe. (Fernando Madeira)

Até, digamos, pouco mais de nove meses atrás, os planos dela não incluíam troca de fraldas, amamentação, compra de berço... Ter um bebê nunca foi um sonho para a empresária Maria Luiza Furtado, 28 anos. Mas foi só segurar o Bernardo pela primeira vez que ela sentiu que nasceu para isso: ser mãe.

A gravidez chegou para Malu de repente. Foi inesperada, acidental, fora de hora. Enquanto a barriga crescia, ela foi passando do choque para o encantamento, do desespero para um amor doce e puro.

Histórias assim mostram o poder de transformação da maternidade, mesmo quando ela não é esperada ou desejada.

A notícia

“Quando descobri que estava grávida, fiquei surpresa. Estava noiva havia cinco anos, mas não estava em nossos planos engravidar. E ainda minha empresa passava por um momento de reestruturação que dependia exclusivamente de mim. Comecei a sentir muito sono. Fiquei o mês inteiro praticamente sem conseguir trabalhar, de tanto sono. Se deixassem, eu dormia o dia inteiro. Vi que não era normal, até porque sempre fui muito ativa. Fiz o teste e não deu outra: estava grávida de seis semanas. Fiquei desesperada, liguei para minha amiga e fui fazer o beta (exame de sangue de beta HCG, método diagnóstico de gravidez), que confirmou a gravidez.”

Sonho

“No início, quando soube, fiquei bem preocupada, pois eu teria uma grande responsabilidade. E não sabia se eu estava preparada para isso. Meu noivo, na época, ficou feliz da vida com a notícia. Mas ter um bebê nunca foi um sonho para mim. Sempre gostei de crianças, só que não sentia aquela vontade de ter filhos. Mas aconteceu.”

Sentimentos

“Até o último dia de gravidez eu estava preocupada, pensando em como seria depois do parto... Achava que a empresa não funcionaria sem a minha presença. E não me sentia mãe. Todo mundo fala do amor da maternidade, e eu não tinha esse sentimento ainda.”

A preparação

“Ao longo da gestação, automaticamente o psicológico já vai se preparando aos poucos. Trabalhei até o último dia da gestação. E foi bom porque consegui reestruturar a empresa inteira para minha ausência.”

O nascimento

“Bernardo nasceu no dia 16 de abril. E tudo se encaixou. Quando coloquei meu bebê no peito pela primeira vez, quando olhei para o rostinho dele, todo bonitinho e perfeitinho, ali caiu a ficha. Veio um sentimento inexplicável do que é ser mãe. Bernardo veio para melhorar nossa vida.”

Bênção

Este vídeo pode te interessar

“Ter um filho me trouxe uma felicidade e uma paz que fazia muito tempo que eu não tinha. Hoje não me vejo mais sem ele. É um prazer para mim acordar de madrugada e dar de mamar. Adoro ver o rostinho dele. É um bebê muito tranquilo, dorme bem, mama bem e quase não chora. Uma bênção em nossas vidas.”

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais