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Descubra as 4 melhores cervejas para tomar no frio

Descubra as 4 melhores cervejas para tomar no frio

São quatro rótulos, cada um dos países que originaram as Escolas Cervejeiras, que trazem um teor alcoólico mais elevado - ótimo para aquecer

Publicado em 23 de maio de 2019 às 17:05

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. (Unsplash)

Parece que maio escolheu seus últimos momentos para trazer dias mais frios. E olha que frio definitivamente não é especialidade da maior parte de nós, capixabas, exceto quem mora nas regiões serranas da nossa terrinha. Eu, como boa litorânea, sou dessas que aguarda ansiosamente uma queda de uns cinco graus na temperatura e já abro uma cerveja com cara de inverno, preparo os queijos e comidinhas quentes, e me jogo nas botas para celebrar minha época favorita do ano.

E já que o inverno está chegando, felizmente não no sentido do “winter is coming” de “Game of Thrones” (já estou saudosa), preparei uma seleção de cervejas para os dias frios que seguem algumas diretrizes: são quatro rótulos, cada um dos países que originaram as Escolas Cervejeiras, que trazem um teor alcoólico mais elevado – ótimo para aquecer!, elementos mais complexos de paladar e aroma, muita história e que são mais fáceis de encontrar e também de agradar.

Apresento a vocês a complexidade de cervejas que carregam séculos de histórias dentro de suas regiões e que ajudaram a aquecer muitos e muitos brindes. Espero que gostem.

. (Divulgação)

ALEMANHA

Schneider Weisse Aventinus Eisbock

 

A Aventinus é o tipo inesquecível. Com toda sua potência alcoólica, ela é uma clássica representante da Escola Alemã e do estilo Eisbock, que impressiona com nuances de sabores marcantes. Aromas de banana, ameixa seca e cravo são marcas do estilo e essa preciosidade passa por um processo de maturação no qual em parte é congelada. Na boca, uma sensação amendoada se mistura com o álcool e tem um spicy ao fundo.

Cervejaria: Schneider Weisse

Estilo: Eisbock

Teor alcoólico: 12%

. (Divulgação)

BÉLGICA

La Trappe Quadrupel

A primeira cerveja do estilo Belgian Quadrupel ainda é premiadíssima e aclamada pela sua complexidade e desenvolvimento na boca. Intensa, com aquecimento de boca e extremamente aromática, com notas de pão, baunilha, frutas secas, a La Trappe Quadrupel é uma cerveja trapista. Ou seja, é produzida por monges da ordem trapista. Apenas 11 cervejarias no mundo são autorizadas a marcarem seus rótulos com o selo de autenticidade trapista.

Cervejaria: Koningshoeven

Estilo: Quadrupel

Teor alcoólico: 10%

. (Divulgação)

GRÃ-BRETANHA

Fuller’s Imperial Stout

A escola britânica bem representada em um rótulo. Essa cerveja evolui como cerveja de guarda e encanta por unir a tradicionalidade da região em fazer porters e stouts com elementos únicos, já que ela tem adição de botões de rosas em sua composição. Potente, equilibra como poucas as notas de chocolate e café de uma boa stout com notas florais das rosas e do lúpulo escolhido. Aveludada na boca, ela apresenta amargor no final do gole.

Cervejaria: Griffin Brewery

Estilo: RIS (Russian Imperial Stout)

Teor alcoólico: 10,7%

Alguns rótulos, podem combinar bem com o frio, por conta do seu teor alcoólico mais elevado. (Pixabay)

ESTADOS UNIDOS 

Anchor Porter

Minha escolha para a escola americana apresenta teor alcoólico inferior às anteriores, mas isso não a deixa para trás. Os EUA, escola mais jovem e a que mais colabora para o crescimento da cultura cervejeira, se inspira na tradição das escolas europeias para criar rótulos incríveis de estilos já consagrados. É o caso dessa porter de São Francisco, que traz a deliciosa combinação de aromas e paladares do café, do chocolate e do caramelo, com uma cor preta intensa e amargor baixo. Extremamente complexa e bem executada.

Cervejaria: Anchor Brewery Company

Estilo: Porter

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Teor alcoólico: 5,6%

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