Publicado em 6 de agosto de 2024 às 21:36
O cubano Mijaín López consolidou-se nesta terça-feira (8/8) como o atleta com mais medalhas de ouro consecutivas numa mesma prova individual na história dos Jogos Olímpicos.>
O lutador de 41 anos foi o vencedor na luta greco-romana (130 kg), na qual venceu o cubano naturalizado chileno Yasmani Acosta por 6 a 0.>
Apelidado de "Gigante da Ferradura", com 1,98 m de altura e 131 kg, ele conquistou a quinta medalha de ouro consecutiva, algo que nenhum outro atleta havia conseguido no passado, seja em esportes de luta ou em qualquer outra competição individual.>
Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e agora, Paris 2024.>
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Em todas essas participações olímpicas López não teve nenhuma derrota. >
Na verdade, nos jogos do Japão nenhum adversário conseguiu tirar dele um ponto. >
Nesta edição ele cedeu apenas dois pontos em suas quatro lutas.>
De fato, ele só caiu duas vezes nos últimos 16 anos de competição.>
O americano Michael Phelps, nadador de maior sucesso da história com 28 medalhas, conquistou quatro medalhas de ouro na mesma prova individual em seus cinco Jogos Olímpicos.>
Outros atletas também haviam conquistado quatro ouros, mas nenhum deles chegou à quinta medalha.>
Depois de uma grande comemoração, López foi até o centro da quadra, tirou os calçados e colocou-os no centro, sinalizando que este foi o fim de sua carreira de mais de 20 anos.>
A luta entre López e Acosta foi a mais esperada na Arena La Défense, em Paris, pois marcou um confornto entre dois lutadores da mesma escola cubana.>
Acosta, que nasceu na ilha caribenha, treinava com López desde o início da carreira. >
Ele considera o campeão seu "ídolo no esporte".>
"Ele é meu amigo, meu irmão... Muitas coisas que sei hoje foram por causa dele. Até 5 minutos antes de lutar a semifinal ele estava me dando conselhos", disse Acosta antes da luta de terça-feira.>
Acosta desertou da delegação cubana no Pan-Americano de 2015, em Santiago, no Chile, onde permaneceu até se naturalizar em 2018.>
"Enfrentar o Mijaín é um privilégio. Todo mundo quer compartilhar o que há de melhor e eu gostei muito", disse Acosta após encerrar a luta e conquistar a medalha de prata.>
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