Publicado em 23 de junho de 2020 às 14:58
Diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci afirmou nesta terça-feira, 23, que o país ainda está "no meio da primeira onda" de casos da covid-19, não na segunda onda da doença. Durante depoimento em comitê da Câmara dos Representantes, ele disse que, se o nível de novos casos da doença ficar muito baixo, será possível evitar novos surtos do vírus, no processo de reabertura econômica. >
"Estaremos muito mais preparados, se houver segundo pico nos casos, do que meses atrás", avaliou Fauci.>
Ele disse também que houve um "salto perturbador" nos novos casos da covid-19 em alguns Estados, como Texas, Flórida e Arizona.>
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Os Estados americanos têm adotado medidas para relaxar as quarentenas, a fim de permitir uma retomada econômica. As autoridades de saúde foram também questionadas por deputados sobre a questão dos testes, após o presidente Donald Trump sugerir que pode ser reduzida a quantidade deles. Todas as autoridades presentes negaram que tenham recebido orientação de Trump para diminuir os testes, garantindo que, pelo contrário, desejam testar mais e buscam melhorar a qualidade desse instrumento.>
Fauci ainda voltou a comentar a questão das potenciais vacinas para a doença. Após ter dito mais cedo que uma delas poderia estar disponível até o início de 2021, ele comentou que "não há garantia" de que haverá sucesso nessa busca, mas que os dados preliminares fazem com que ele esteja "cautelosamente otimista" sobre a possibilidade.>
Além disso, Fauci garantiu que nenhuma vacina será liberada antes de ser assegurada sua eficácia e segurança. Segundo ele, para acelerar o processo, companhias estão produzindo vacinas antes mesmo de que elas passem no teste, como estratégia para ganhar tempo no caso de um resultado positivo.>
Fauci afirmou, porém, que essas empresas estão apenas assumindo um risco financeiro, que não significará um risco posterior de que se utilizem vacinas que não sejam as aprovadas contra a doença.>
Ele disse também que já se sabe que o corpo humano, após ser atingido pela doença, produz anticorpos, mas que não está claro por quanto tempo dura a proteção contra a covid-19. Afirmou que a questão tem sido pesquisada, em busca de respostas mais específicas.>
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